Moradores protestam contra abandono de obras na Penha e Vila Manhães
Na tarde desta terça-feira (8), moradores da Penha e Vila Manhães, em Campos, realizaram uma manifestação para denunciar o abandono das obras do programa “Bairro Legal”, da Prefeitura. A Polícia Militar acompanhou o protesto.
Colocando fogo em pneus, os moradores informaram que as obras, que deveriam melhorar a infraestrutura local, estão paradas há meses.
A situação tem gerado transtornos nos dois bairros, como ruas esburacadas, alagamentos e aumento da poeira e da lama. Segundo os moradores, as obras foram iniciadas há cerca de um ano, mas atualmente nenhum operário é visto no local.
"As maquinas estavam todas aqui, mas levaram as maquinas. Estamos na lama e não podemos ficar desse jeito”, disse a dona de casa Heloisa Gama.
Colocando fogo em pneus, os moradores informaram que as obras, que deveriam melhorar a infraestrutura local, estão paradas há meses.
A situação tem gerado transtornos nos dois bairros, como ruas esburacadas, alagamentos e aumento da poeira e da lama. Segundo os moradores, as obras foram iniciadas há cerca de um ano, mas atualmente nenhum operário é visto no local.
"As maquinas estavam todas aqui, mas levaram as maquinas. Estamos na lama e não podemos ficar desse jeito”, disse a dona de casa Heloisa Gama.
A Folha entrou em contato com a Prefeitura de Campos para saber o que motivou a paralisação das obras do Bairro Legal da Penha e Vila Manhães.
Em nota, a Prefeitura de Campos informou que as obras do programa Bairro Legal nos bairros Vila Manhães e Vila Menezes são de responsabilidade do Governo do Estado. Segundo a nota, a empresa ACA, contratada por meio de licitação estadual, iniciou os serviços, mas paralisou as atividades após o Estado reincidir o contrato.
Mesmo não sendo uma intervenção municipal, a Prefeitura ainda disse que irá realizar uma visita técnica ao local na próxima quinta-feira, com o objetivo de avaliar a situação e buscar alternativas, para minimizar os impactos causados pela paralisação do Governo do Estado.
A Folha também encaminhou demanda ao Governo do Estado para saber o que será feito a partir do contrato com a empresa ACA ter sido reincidido