Thiago Virgílio: "Não abro mão de ser candidato"
“Não dá mais para querer aparecer só em ano eleitoral. No ano ímpar, todo mundo some e quer chegar no ano par. Existem pessoas com histórico dentro do grupo que precisam viabilizar os projetos”. A declaração é de Thiago Virgílio (Podemos), presidente da Companhia de Desenvolvimento do Município de Campos (Codemca) e pré-candidato a deputado estadual, em entrevista concedida nesta terça-feira (30) ao programa Folha no Ar, da rádio Folha FM 98,3. Durante a entrevista, Thiago comentou a situação do ex-prefeito Caio Vianna dentro da base do prefeito Wladimir Garotinho, além de analisar as articulações políticas para as eleições de deputado estadual e federal nos grupos liderados por Garotinho e Bacellar. O pré-candidato também abordou os embates travados com Marquinho Bacellar, a apreensão dos celulares de Rodrigo Bacellar no contexto das investigações em curso e fez uma avaliação da gestão de Wladimir à frente da Prefeitura de Campos. Ao final, Thiago Virgílio projetou o cenário político para 2026, analisando as disputas previstas tanto para o Governo do Estado quanto para a Presidência da República.
Vou ser candidato – “Entendo que não é a ideia de Caio vir para estadual. Com todo respeito a Caio e ao prefeito, mas a gente tem um grupo politico e não estou falando do grupo dos Virgílios, não. Estou falando do grupo da família Garotinho. Teve tempo para chegar para perto e chegar agora também para bagunçar? Falei isso lá atrás. Se for para descer para o jogo, desce agora, vamos arrumar o time agora. Então, acredito que esse time passou. Não dá mais para querer aparecer só em ano eleitoral. No ano ímpar, todo mundo some e quer chegar no ano par. Existem pessoas também com histórico dentro do grupo que precisam viabilizar os seus projetos. Sou suspeito para falar, mas não abro mão de agora eu ser candidato.”
Indefinição para federal – “Eu mesmo defendo, é uma visão minha agora, como o projeto para a Alerj já está definido. Do grupo da família Garotinho, Bruno Dauaire e Thiago Virgílio, também teria que ser definida essa questão de deputado federal. Para mim, é um erro a gente virar o ano com essas condicionantes. Para mim, é um erro. Tem gente no grupo que acha que não, que está cedo. Resolver em abril está bom.”
Pré-candidaturas à Alerj – “Do lado de cá, do nosso grupo político, eu acho que está bem definido. Já foi discutido internamente, teve alguns vereadores que defenderam uma terceira candidatura, mesmo não sendo o Caio, depois do acontecimento com Rodrigo Bacellar. Eu, particularmente, e o deputado Bruno Dauaire, posso falar por ele porque tivemos uma conversa, nem eu e nem o Bruno Dauaire aceitamos a terceira candidatura. Porque isso vai prejudicar o grupo e tem chance da gente não fazer ninguém ou fazer só um. De repente, fazer só o Bruno.”
Caio Vianna – “Caio Vianna foi colocada uma certa vez pelo prefeito que poderia ser candidato. O prefeito sinalizou isso, inclusive, publicamente, se eu não me engano, foi até no programa Folha no Ar. Só que Caio Vianna também teve tempo para viabilizar a sua candidatura, pelo menos aqui dentro do nosso grupo político. Se passou por eleição, tivemos um ano, mais de um ano depois da eleição municipal. É importante frisar aqui, Caio tem uma importância enorme no processo eleitoral. A gente sabe em todos os sentidos a importância que o Caio Viana teve com a gente para a gente ter essa vitória com grande margem. A gente estava bem demais, a gente sabia que a população daria resposta na rua, mas sabemos da importância de Caio. Se Caio viesse para andar, ia dar um trabalho à gente. A campanha ficaria muito mais cara, e quando eu digo cara, é cara em todo sentido. É com energia, é em tudo, ficaria muito mais caro. Então, isso deu uma certa tranquilidade para gente também.”
Afastamento de Caio – “A coisa não avançou. O Caio não chegou para perto. Não posso também fazer nenhuma crítica. Eu estou falando de fato. Não chegou para perto, isso é fato. Não tentou se viabilizar. Agora, não tentou se viabilizar porque não foi isso que foi combinado? Porque Caio está dizendo: “Não, não combinei nada estadual, combinei para federal”. Wladimir já fala: “Não, combinei de mandato”. Então, uma conversa que eu não participei, não posso dar opinião. Poderia ter chegado para perto e tentado se viabilizar. Se é para estadual, chagasse para perto. Vamos dividir o grupo para três, vamos dividir o nosso time aqui para tentar eleger os três.”
Wladimir e Paes – “Acredito que a gente teria que sentar e definir. Olha, vamos trabalhar para Wladimir ser vice de Eduardo Paes. Vamos dizer que o Washington não consiga. Tem tempo ainda? Tem, mas tempo hábito para viabilizar a candidatura de Washington? Não sei se daria mais tempo. Vão liberar o Washington quando? Em cima do lance? Vai restar para ele ser candidato a deputado federal, não consegue montar uma estrutura para governador. Wladimir já estava acordado, já tinha dado a palavra dele que seria o vice de Washington. Se não viabilizar esse projeto de Washington, eu defendo que Wladimir seja vice do Eduardo Paes e o Garotinho seja o candidato a deputado federal do grupo. Acho que é o melhor desenho para o nosso grupo, para a nossa cidade e para a região.”
Favoritismo de Paes – “Acho que é muito forte, dificilmente alguém tira essa eleição dele. Essa é a minha opinião. Tem grande chance de levar no primeiro turno, principalmente, se não tiver ninguém e correr sozinho, praticamente. Se Castro não se movimentar, não lançar ninguém. Pode depender muito dessa questão da máquina do Estado também.”
Relação Garotinho e Paes – “Não é impossível. O Garotinho lá atrás teve uma conversa lá com o Pedro Paulo na última eleição municipal do Rio, mas a coisa não avançou muito. Garotinho tem a visão dele do que aconteceu ali. Pedro Paulo, o meu amigo Sávio Neves, que trabalha com eles, e o próprio Eduardo têm outra visão. Então, é sentar e conversar. Quando eu digo que não é impossível é porque, por exemplo, um cara que Garotinho tem carinho, respeito e amizade, e é de ambas as partes é o Washington Reis. Teve uma época lá atrás que o Eduardo Paes e o Garotinho sentaram e naquela época, tinha um fiador naquela conversa. Quem era o fiador? Não está mais entre a gente, era o Picciani. Ele participou e a coisa funcionou, o acordo foi cumprido por ambas as partes. Hoje não tem o Picciani, então, quem que poderia fazer esse acordo? Eu penso que seria o Washington Reis.”
Juninho Virgílio x Marquinho Bacellar – “Marquinho poderia fazer a defesa do irmão. Vi com o discurso de perseguição, que confia no irmão, que tem certeza que o irmão vai reverter, vai provar a sua inocência. Mas atacar também o nosso grupo num momento desse é complicado. Eu mesmo já passei, e posso dizer que está sendo comprovado hoje, a perseguição contra o nosso grupo político. Eles sempre falam que a perseguição vai ser provada, vai ser provada. Tudo provado. Todo mês tem uma novidade, está comprovado que a perícia que foi negada na época, a gente anulou todo o processo. Agora, me desculpa o linguajar que foi usado até por Juninho Virgílio, estou só reproduzindo, está todo cagado. Penso que, no momento daquele, não é que eu vou me acovardar. Não vou fazer greve de fome, não é isso. Mas em um momento desse acho que tem que acalmar um pouquinho. Tem que se preocupar mais hoje em se defender.
Postura de Marquinho – “Eu, particularmente, gosto de brigar com o cara de pé. Pior que eu sou baixinho, mas deve ter também o cara que vai estar no chão e vai ficar dando tiro na gente. Calma um pouquinho, cuida da ferida. Mas é cada um, cada um. Penso que com esse direcionamento deles, Rodrigo Bacellar nesse momento não precisa nem de adversário. Estão levantando a bola, parece jogador de vôlei. Levantando a bola, o Juninho tinha que cortar. A gente fez um gesto na primeira sessão, logo depois do acontecimento. Juninho usou a tribuna dizendo: “Olha, eu tenho o direito moral de estar usando aqui e dando porrada, porque quando aconteceu com a gente não tiveram dó, não tiveram pena”.”
Apreensão de celulares de Bacellar – “Rodrigo teria se negado a dar a senha do celular e é um direito dele. Não tem que abrir o celular para ninguém. Agora que a polícia tinha conseguido acessar os três telefones. Então, a gente não sabe o que tem lá. Uma coisa que sei, tenho conversado com algumas pessoas na capital, tem muitos políticos com medo, muitos políticos preocupados com o que está lá naquele telefone. Acho que não estou trazendo novidade nenhuma, mas tenho conversado com algumas pessoas e está tirando o sono de muita gente. As pessoas não sabem o que foi apagado, o que pode ser resgatado, qual era o tipo de conversa. Então, a gente vem ouvindo dizer que agora no mês de janeiro já teremos mais movimentações.”
“Castro não podia atender Wladimir” – “O prefeito aguentou muita coisa calado, só ele sabe a articulação que ele vinha tentando fazer e toda hora não conseguia ter êxito. São palavras até do governador. Teve um momento em que Cláudio Castro não podia nem atender o Wladimir, porque se Bacellar soubesse disso, ele ia ficar chateado, ele ia cobrar, sei lá o que ele ia fazer com o Cláudio Castro. Chega também uma hora que o cara não aguenta, passando por muita coisa, querendo botar as coisas para andar da cidade. Nada pessoal, coisa da cidade, toda hora esbarra, não pode, está travado.”
Segundo governo Wladimir – “O poder de superação que o Wladimir demonstrou, que muitos não conheciam, é importante ressaltar. O próprio prefeito na confetinização dos servidores ontem, que aconteceu no pátio da Prefeitura, ele colocou: “Olha, muita gente não sabe, agora eu posso falar com uma certa tranquilidade. Foi o ano mais difícil até agora dos cinco anos como prefeito”. Tem muita gente que falando: “Prefeito, mas o pior foi o primeiro ano que pegou a aquela situação, que não tinha dinheiro nem para pagar o servidor”e Wladimir, com o seu poder de articulação, arregaçou as mangas, foi atrás de dinheiro novo, como ele prometeu na campanha.”
Nota para Wladimir – “Com toda essa dificuldade que o prefeito enfrentou, eu dou a mesma nota que dei no primeiro governo dele. Dou nota 8 nesse primeiro ano. Porque realmente arrumou a casa e, na hora de fazer a coisa acontecer, vem toda essa covardia. É como o Wladimir fala, é colocar o joelho no chão, ter muita fé que as coisas vão dar certo, porque não foi fácil. Então, com toda dificuldade que nós enfrentamos, nós chegamos, fecha fontes 100%. O prefeito tira daqui, tira de lá. Muita reunião com secretário, muitos secretários não queriam entender os ajustes que tinham que fazer para poder chegar.”
Flávio Bolsonaro a presidente – “O Flávio realmente é candidato a presidente ou isso é para na hora recuar e voltar? Garante uma vaga no Senado. Tem a história do Tarcísio, foi para dar uma certa descansada na imagem do Tarcísio para evitar alguns ataques. Tudo isso pode ser estratégia, é um jogo, é um xadrez.”
Eleição a presidente – “Acredito que na cabeça do Lula, se eu fosse ele, gostaria de enfrentar o Flávio Bolsonaro. Para mim seria o melhor candidato para disputar comigo. Essa é a minha visão. Agora, por exemplo, se já vier um Tarcísio, cho que já faz uma galera que de repente não votaria no Bolsonaro, na família Bolsonaro, de repente votaria no Tarcísio. Já acho um candidato forte. Se eles insistirem com o Flávio, acho que vai dar Lula de novo. Essa é a minha opinião. Muita gente não vota na família Bolsonaro por nada. Muita gente só vota em Lula. Muita gente fala que não queria votar em Lula, mas com Lula e alguém do Bolsonaro, votaria em Lula de novo.”
Indefinição para federal – “Eu mesmo defendo, é uma visão minha agora, como o projeto para a Alerj já está definido. Do grupo da família Garotinho, Bruno Dauaire e Thiago Virgílio, também teria que ser definida essa questão de deputado federal. Para mim, é um erro a gente virar o ano com essas condicionantes. Para mim, é um erro. Tem gente no grupo que acha que não, que está cedo. Resolver em abril está bom.”
Pré-candidaturas à Alerj – “Do lado de cá, do nosso grupo político, eu acho que está bem definido. Já foi discutido internamente, teve alguns vereadores que defenderam uma terceira candidatura, mesmo não sendo o Caio, depois do acontecimento com Rodrigo Bacellar. Eu, particularmente, e o deputado Bruno Dauaire, posso falar por ele porque tivemos uma conversa, nem eu e nem o Bruno Dauaire aceitamos a terceira candidatura. Porque isso vai prejudicar o grupo e tem chance da gente não fazer ninguém ou fazer só um. De repente, fazer só o Bruno.”
Caio Vianna – “Caio Vianna foi colocada uma certa vez pelo prefeito que poderia ser candidato. O prefeito sinalizou isso, inclusive, publicamente, se eu não me engano, foi até no programa Folha no Ar. Só que Caio Vianna também teve tempo para viabilizar a sua candidatura, pelo menos aqui dentro do nosso grupo político. Se passou por eleição, tivemos um ano, mais de um ano depois da eleição municipal. É importante frisar aqui, Caio tem uma importância enorme no processo eleitoral. A gente sabe em todos os sentidos a importância que o Caio Viana teve com a gente para a gente ter essa vitória com grande margem. A gente estava bem demais, a gente sabia que a população daria resposta na rua, mas sabemos da importância de Caio. Se Caio viesse para andar, ia dar um trabalho à gente. A campanha ficaria muito mais cara, e quando eu digo cara, é cara em todo sentido. É com energia, é em tudo, ficaria muito mais caro. Então, isso deu uma certa tranquilidade para gente também.”
Afastamento de Caio – “A coisa não avançou. O Caio não chegou para perto. Não posso também fazer nenhuma crítica. Eu estou falando de fato. Não chegou para perto, isso é fato. Não tentou se viabilizar. Agora, não tentou se viabilizar porque não foi isso que foi combinado? Porque Caio está dizendo: “Não, não combinei nada estadual, combinei para federal”. Wladimir já fala: “Não, combinei de mandato”. Então, uma conversa que eu não participei, não posso dar opinião. Poderia ter chegado para perto e tentado se viabilizar. Se é para estadual, chagasse para perto. Vamos dividir o grupo para três, vamos dividir o nosso time aqui para tentar eleger os três.”
Wladimir e Paes – “Acredito que a gente teria que sentar e definir. Olha, vamos trabalhar para Wladimir ser vice de Eduardo Paes. Vamos dizer que o Washington não consiga. Tem tempo ainda? Tem, mas tempo hábito para viabilizar a candidatura de Washington? Não sei se daria mais tempo. Vão liberar o Washington quando? Em cima do lance? Vai restar para ele ser candidato a deputado federal, não consegue montar uma estrutura para governador. Wladimir já estava acordado, já tinha dado a palavra dele que seria o vice de Washington. Se não viabilizar esse projeto de Washington, eu defendo que Wladimir seja vice do Eduardo Paes e o Garotinho seja o candidato a deputado federal do grupo. Acho que é o melhor desenho para o nosso grupo, para a nossa cidade e para a região.”
Favoritismo de Paes – “Acho que é muito forte, dificilmente alguém tira essa eleição dele. Essa é a minha opinião. Tem grande chance de levar no primeiro turno, principalmente, se não tiver ninguém e correr sozinho, praticamente. Se Castro não se movimentar, não lançar ninguém. Pode depender muito dessa questão da máquina do Estado também.”
Relação Garotinho e Paes – “Não é impossível. O Garotinho lá atrás teve uma conversa lá com o Pedro Paulo na última eleição municipal do Rio, mas a coisa não avançou muito. Garotinho tem a visão dele do que aconteceu ali. Pedro Paulo, o meu amigo Sávio Neves, que trabalha com eles, e o próprio Eduardo têm outra visão. Então, é sentar e conversar. Quando eu digo que não é impossível é porque, por exemplo, um cara que Garotinho tem carinho, respeito e amizade, e é de ambas as partes é o Washington Reis. Teve uma época lá atrás que o Eduardo Paes e o Garotinho sentaram e naquela época, tinha um fiador naquela conversa. Quem era o fiador? Não está mais entre a gente, era o Picciani. Ele participou e a coisa funcionou, o acordo foi cumprido por ambas as partes. Hoje não tem o Picciani, então, quem que poderia fazer esse acordo? Eu penso que seria o Washington Reis.”
Juninho Virgílio x Marquinho Bacellar – “Marquinho poderia fazer a defesa do irmão. Vi com o discurso de perseguição, que confia no irmão, que tem certeza que o irmão vai reverter, vai provar a sua inocência. Mas atacar também o nosso grupo num momento desse é complicado. Eu mesmo já passei, e posso dizer que está sendo comprovado hoje, a perseguição contra o nosso grupo político. Eles sempre falam que a perseguição vai ser provada, vai ser provada. Tudo provado. Todo mês tem uma novidade, está comprovado que a perícia que foi negada na época, a gente anulou todo o processo. Agora, me desculpa o linguajar que foi usado até por Juninho Virgílio, estou só reproduzindo, está todo cagado. Penso que, no momento daquele, não é que eu vou me acovardar. Não vou fazer greve de fome, não é isso. Mas em um momento desse acho que tem que acalmar um pouquinho. Tem que se preocupar mais hoje em se defender.
Postura de Marquinho – “Eu, particularmente, gosto de brigar com o cara de pé. Pior que eu sou baixinho, mas deve ter também o cara que vai estar no chão e vai ficar dando tiro na gente. Calma um pouquinho, cuida da ferida. Mas é cada um, cada um. Penso que com esse direcionamento deles, Rodrigo Bacellar nesse momento não precisa nem de adversário. Estão levantando a bola, parece jogador de vôlei. Levantando a bola, o Juninho tinha que cortar. A gente fez um gesto na primeira sessão, logo depois do acontecimento. Juninho usou a tribuna dizendo: “Olha, eu tenho o direito moral de estar usando aqui e dando porrada, porque quando aconteceu com a gente não tiveram dó, não tiveram pena”.”
Apreensão de celulares de Bacellar – “Rodrigo teria se negado a dar a senha do celular e é um direito dele. Não tem que abrir o celular para ninguém. Agora que a polícia tinha conseguido acessar os três telefones. Então, a gente não sabe o que tem lá. Uma coisa que sei, tenho conversado com algumas pessoas na capital, tem muitos políticos com medo, muitos políticos preocupados com o que está lá naquele telefone. Acho que não estou trazendo novidade nenhuma, mas tenho conversado com algumas pessoas e está tirando o sono de muita gente. As pessoas não sabem o que foi apagado, o que pode ser resgatado, qual era o tipo de conversa. Então, a gente vem ouvindo dizer que agora no mês de janeiro já teremos mais movimentações.”
“Castro não podia atender Wladimir” – “O prefeito aguentou muita coisa calado, só ele sabe a articulação que ele vinha tentando fazer e toda hora não conseguia ter êxito. São palavras até do governador. Teve um momento em que Cláudio Castro não podia nem atender o Wladimir, porque se Bacellar soubesse disso, ele ia ficar chateado, ele ia cobrar, sei lá o que ele ia fazer com o Cláudio Castro. Chega também uma hora que o cara não aguenta, passando por muita coisa, querendo botar as coisas para andar da cidade. Nada pessoal, coisa da cidade, toda hora esbarra, não pode, está travado.”
Segundo governo Wladimir – “O poder de superação que o Wladimir demonstrou, que muitos não conheciam, é importante ressaltar. O próprio prefeito na confetinização dos servidores ontem, que aconteceu no pátio da Prefeitura, ele colocou: “Olha, muita gente não sabe, agora eu posso falar com uma certa tranquilidade. Foi o ano mais difícil até agora dos cinco anos como prefeito”. Tem muita gente que falando: “Prefeito, mas o pior foi o primeiro ano que pegou a aquela situação, que não tinha dinheiro nem para pagar o servidor”e Wladimir, com o seu poder de articulação, arregaçou as mangas, foi atrás de dinheiro novo, como ele prometeu na campanha.”
Nota para Wladimir – “Com toda essa dificuldade que o prefeito enfrentou, eu dou a mesma nota que dei no primeiro governo dele. Dou nota 8 nesse primeiro ano. Porque realmente arrumou a casa e, na hora de fazer a coisa acontecer, vem toda essa covardia. É como o Wladimir fala, é colocar o joelho no chão, ter muita fé que as coisas vão dar certo, porque não foi fácil. Então, com toda dificuldade que nós enfrentamos, nós chegamos, fecha fontes 100%. O prefeito tira daqui, tira de lá. Muita reunião com secretário, muitos secretários não queriam entender os ajustes que tinham que fazer para poder chegar.”
Flávio Bolsonaro a presidente – “O Flávio realmente é candidato a presidente ou isso é para na hora recuar e voltar? Garante uma vaga no Senado. Tem a história do Tarcísio, foi para dar uma certa descansada na imagem do Tarcísio para evitar alguns ataques. Tudo isso pode ser estratégia, é um jogo, é um xadrez.”
Eleição a presidente – “Acredito que na cabeça do Lula, se eu fosse ele, gostaria de enfrentar o Flávio Bolsonaro. Para mim seria o melhor candidato para disputar comigo. Essa é a minha visão. Agora, por exemplo, se já vier um Tarcísio, cho que já faz uma galera que de repente não votaria no Bolsonaro, na família Bolsonaro, de repente votaria no Tarcísio. Já acho um candidato forte. Se eles insistirem com o Flávio, acho que vai dar Lula de novo. Essa é a minha opinião. Muita gente não vota na família Bolsonaro por nada. Muita gente só vota em Lula. Muita gente fala que não queria votar em Lula, mas com Lula e alguém do Bolsonaro, votaria em Lula de novo.”