Final de ano é tempo de recordar e planejar. Pensando nisso, esta coluna, que publicou textos de inúmeros acadêmicos ao longo deste ano, torna-se hoje um espaço de memória do ano que se finda neste dia 31 de dezembro.
No mês de março, a ACL abriu suas atividades com a peça “O caso do vestido”, dirigida pelo acadêmico Fernando Rossi. No final do mesmo mês, recebemos a primeira escuta pública para debater a sexta edição do Festival Doces Palavras, do qual a ACL é curadora juntamente com a Associação de Imprensa Campista e a Academia Pedralva Letras e Artes. 2025 foi um ano atípico para os autores e autoras campistas, pois tivemos uma edição extemporânea da Bienal do Livro em um ano de Festival Doces Palavras.
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A ACL esteve envolvida em programações da 12ª Bienal do Livro de Campos, ocorrida entre 30 de maio e 08 de junho. Na ocasião, os acadêmicos da ACL participaram de diversas atividades, além de representarem a instituição no estande fixo ao longo de todo o evento, promovido pela Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes no Centro de Eventos Populares Osório Peixoto. O representante da ACL durante o evento foi o primeiro vice-presidente Adriano Moura, considerando que eu precisei me afastar em razão de uma licença médica.
Ao longo do mês de agosto, realizamos, sob coordenação do acadêmico Wellington Cordeiro, o Ciclo de Conferências Folha Seca - Memórias do Futebol Campista, em quatro conferências, que trataram sobre a memória de clubes do futebol campista: Americano, Campos Atlético, Goytacaz e Rio Branco.
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Tivemos, ainda, o prazer de receber duas novas acadêmicas: Teresa Peixoto e Graziela Escocard, que se somaram ao corpo de acadêmicos titulares da ACL, contribuindo com suas biografias dedicadas à cultura e à memória locais. Além delas, tivemos o retorno do acadêmico Arthur Soffiati, que estava licenciado, e, felizmente, retornou.
No mês de novembro, o Festival Doces Palavras teve mais dias do que de costume: foi realizado entre quarta-feira e domingo – antes, durava apenas de sexta a domingo. Esta edição, além disso, foi especial por ser sediada no Palácio da Cultura, prédio que foi reinaugurado após anos fechado para reformas. Durante o evento, a Academia manteve seu estande – com venda de livros e sessão de autógrafos – e teve diversos acadêmicos participando da programação.
Já no último mês de 2025, a ACL teve o prazer de ser homenageada pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, por meio da Comissão Permanente de Cultura, com o Diploma Heloneida Studart, principal honraria da cultura fluminense ofertada pela Alerj.
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Além disso, a presidenta da referida Comissão, deputada estadual Verônica Lima, apresentou o projeto de lei n. 6277/2025 que reconhece a ACL como Patrimônio Histórico, Cultural e Imaterial do Estado do Rio de Janeiro, ainda em tramitação.
Ainda neste final de ano, ocorreu eleição para a diretoria que estará à frente da ACL no próximo biênio, tendo sido reeleita a chapa presidida por mim, Ronaldo Junior, ao lado de grandes companheiros que participaram deste primeiro mandato – e outros tantos, que, mesmo não estando na diretoria, trabalham seriamente em favor de nossa instituição.
Por fim, para encerrar o ano, foi encenada a peça “‘fernandos’ em busca de Pessoa”, escrita pela nossa acadêmica e ex-presidenta Arlete Sendra, com direção do acadêmico Fernando Rossi. Com isso, abrimos e fechamos nosso ano com teatro, o que muito me orgulha, pois a ACL é, por origem, um espaço para manifestações artísticas e culturais plurais.
2025, portanto, foi um ano de grandes eventos e momentos inesquecíveis para nossa instituição, que seguirá trabalhando em prol da Cultura Campista, rumo aos seus 87 anos de atuação. Agradeço grandemente a todos e todas que caminharam conosco e convido vocês para celebrarmos juntos o ano que chega. Desejo que 2026 venha com muita paz, prosperidade e realizações. Feliz ano novo!
*Acadêmico e atual presidente da Academia Campista de Letras