Gabriel Torres
26/11/2025 17:49 - Atualizado em 26/11/2025 17:51
Lindbergh ouviu os vereadores e o presidente da Codemca sobre o projeto
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Foto: Reprodução redes sociais
Com a análise do veto ao PL do Semiárido prevista para esta quinta-feira (27) no Congresso, os vereadores Juninho Virgílio e Marcelo Feres, e o presidente da Codemca, Thiago Virgílio, estão em Brasília buscando apoio à derrubada do veto. Eles se reuniram com os deputados Julio Lopes (PP) e Lindbergh Farias, líder do governo na Câmara.
Segundo Thiago Virgílio, o prefeito Wladimir Garotinho também está participando da articulação e a expectativa é que o veto seja derrubado.
"A chance desse veto ser derrubado é muito grande. Conversamos muito com o deputado Júlio Lopes e com o deputado e líder de Governo, Lindberg Farias. O prefeito Wladimir Garotinho está articulando muito para derrubar esse veto, pois trata-se de um projeto importantíssimo para o nosso município e toda região", disse Thiago.
Juninho Virgílio, líder do governo na Câmara de Vereadores, disse que explicou à Lindbergh os critérios técnicos que sustentam o PL do Semiárido.
"Fomos ao líder de Governo na Câmara para apresentar a necessidade do tombamento desse veto. Não por motivação política, mas por critério técnico e pela realidade dos produtores do Norte e Noroeste do estado do Rio de Janeiro", falou Juninho.
O senador Carlos Portinho (PL), que articulou a aprovação do projeto no Senado, também tem mobilizado a bancada do Rio de Janeiro em Brasília. "Estou confiante que vamos conseguir derrubar o veto e trazer esse benefício para todos os produtores rurais das regiões e para a população em geral destes municípios”, afirmou Portinho à Folha no último sábado.
O Projeto de Lei 1440/2019 busca alterar a classificação climática das regiões Norte e Noroeste Fluminense para o semiárido e garantir benefícios do Garantia-Safra aos produtores rurais. Aprovada pelo Senado em julho, a proposta foi vetada pelo presidente Lula devido à uma disputa interna (confira aqui) no PT da Bahia entre Jaques Wagner, líder do governo no Senado, e o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa.