Marcão Gomes já exerce mandato de deputado federal
18/12/2019 | 03h50
Como o blog revelou (aqui) nessa terça-feira (17), o ex-presidente da Câmara de Campos Marcão Gomes (PL), que estava como secretário de Desenvolvimento Humano e Social do município, já exerce o cargo de deputado federal. Seu nome já consta, nesta quarta-feira (18), na lista de parlamentares no exercício de mandato na Câmara os Deputados.
O campista, suplente do PL, chegou ao mandato com a nomeação, nesta quarta, do deputado Altineu Côrtes (PL) para a secretaria estadual de Ambiente e Sustentabilidade, a convite do governador Wilson Witzel (PSC). Também nesta quarta, Marcão foi exonerado (aqui), a pedido, da secretaria de Desenvolvimento Humano e Social. Para o cargo, a escolhida foi a advogada Pryscila Marins.
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Marcão Gomes assume mandato de deputado federal
17/12/2019 | 05h52
Campos ganha mais um representante na Câmara dos Deputados nos próximos dias. O suplente Marcão Gomes (PL) vai assumir uma cadeira com a saída do deputado federal Altineu Côrtes (PL), que vai para a secretaria de Estado de Ambiente e Sustentabilidade. A posse de Altineu no governo estadual está marcada para esta quarta-feira (18) e Marcão, atual secretário de Desenvolvimento Humano e Social de Campos, vai assumir como deputado ainda nesta semana.
Assim que Altineu tomar posse no Governo do Estado, pelo procedimento da Casa, abre a vacância de uma cadeira do PL. Marcão é convocado, já que é o primeiro suplente do partido no pleito do ano passado. O ex-presidente da Câmara de Campos recebeu 40.901 votos, ficando sem uma cadeira na Câmara dos Deputados, pela lista do seu partido, por uma diferença de pouco mais de 7 mil votos. Na expectativa pela convocação, Marcão disse que vai atuar na defesa da região:
— O que vamos fazer é o que dialogamos durante toda a campanha com a população, que confiou na gente e nos fez o deputado de Campos mais votado na última eleição. Nosso lema de campanha era “ir para Brasília fazer a coisa certa”. É isso que vamos fazer, para defender os interesses de Campos e de todos os municípios do Norte e Noroeste Fluminense.
Entre outros projetos, Marcão elencou uma pauta como fundamental para discussão na capital federal. “Temos que trabalhar incessantemente na questão do pacto federativo. Nossos municípios estão cada vez mais com os orçamentos diminutos e precisam do apoio de Brasília para oferecer serviços básicos”, explicou.
Atual secretário de Desenvolvimento Humano e Social de Campos, Marcão aguarda o prefeito Rafael Diniz (Cidadania) voltar de viagem, já que ele cumpriu agenda no Rio de Janeiro nesta terça-feira (17), para conversar sobre a mudança na administração. “Foi tudo muito rápido: o convite do governador ao deputado Altineu para secretário, a posse logo marcada. Vou conversar com Rafael e tenho certeza de que será dada continuidade aos projetos em desenvolvimento na secretaria”, afirmou o futuro deputado.
O blog não conseguiu contato com Altineu Côrtes.
Região — Com a chegada de Marcão, o Norte Fluminense passa a contar com cinco representantes na Câmara dos Deputados. Foram eleitos no último pleito o delegado da Polícia Federal Felício Laterça (PSL), campista com base eleitoral em Macaé; o macaense Christino Áureo (PP); e os irmãos Garotinho: Clarissa (Pros) e Wladimir (PSD).
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Prisão não é condenação e HC não absolve, diz Marcão sobre os Garotinho
04/09/2019 | 10h00
Marcão no Folha no Ar
Marcão no Folha no Ar / Isaias Fernandes
A prisão do casal de ex-governadores Anthony e Rosinha Garotinho na terça-feira (3) e a decisão em habeas corpus (HC) do desembargador Siro Darlan, do Tribunal de Justiça (TJ) do Estado do Rio de Janeiro na madrugada seguinte (como o blog divulgou aqui), que decidiu pela soltura, foram os principais assuntos abordados nesta quarta-feira (4) com o vereador licenciado e atual secretário de Desenvolvimento Humano e Social de Campos, Marcão Gomes (PL), no Folha no Ar, da Folha FM 98,3. Marcão, adversário político de longa data do político da Lapa, que fez parte da bancada de oposição a Rosinha no mandato passado, afirmou que a prisão dos dois nos desdobramentos da Lava Jato no município (aqui) não é sinônimo de condenação, assim como, para ele, o HC do TJ não significa a absolvição dos políticos campista. Nesta quinta-feira (5), o Folha no Ar recebe o presidente do Americano, Carlos Abreu. 
— Nem a prisão é por si só um julgamento do Poder Judiciário em razão da culpabilidade do réu, muito menos o habeas corpus prova qualquer inocência. Não significa com esse alvará de soltura está dizendo que os fatos narrados pelo Ministério Público e compreendidos pelo Judiciário como motivos para levar o casal à prisão [são anulados], que está se declarando a inocência do casal — afirmou Marcão, lembrando outras condenações de Garotinho na Chequinho, por formação de quadrilha e as investigações da operação Caixa d’Água.
Marcão ainda lembrou a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Lava Jato na Câmara de Campos, enquanto ele ainda presidia o Legislativo, no qual as delações de ex-executivos da Odebrecht que indicam vícios na licitação para favorecer a empreiteira e, em troca, os políticos receberiam propina. “O que pode e o que não pode? Vejo muita gente justificar o ilícito penal, o roubo: ‘ah, mas o Garotinho não tem nada, só tem uma casinha na Lapa, é honesto’. Bom, pode roubar e entregar para um amigo? Pode roubar para usar para comprar voto? Pode pegar o dinheiro do povo para comprar partidos políticos?”, questionou.
Para Marcão, muita gente levanta bandeira como torcida contra ou a favor aos políticos, mas esquece de analisar o fato. “Da mesma forma que não é motivo de comemoração a prisão, não é motivo de comemoração o habeas corpus. Temos que apurar a verdade dos fatos. Temos leis para regular a vida em sociedade. Muitas pessoas, como comprovadamente o casal Garotinho, resolveram andar à margem da lei. Por isso que se diz que o cara é marginal, ele está andando à margem da lei, ele está cometendo crimes. E está muito claro que os atos foram praticados, seja na combinação de resultados, no pagamento de propinas”.
O secretário de Desenvolvimento Humano e Social do governo Rafael também disse acreditar que as supostas irregularidades com o Previcampos, que ele denunciou na legislatura passada como vereador, também terá grande repercussão em greve.
Marcão concordou com o ex-prefeito Arnaldo Vianna que ao blog Opiniões disse (aqui) que o deputado federal Wladimir Garotinho (PSD), pretenso candidato a prefeito de Campos, sofra consequências com a prisão dos pais. “A análise de Arnaldo foi perfeita. Prejudica não só uma pretensa candidatura, como o próprio mandato de deputado. É algo muito complexo. Compreendo a angústia dele e da Clarissa (Pros) enquanto filhos, mas enquanto políticos não é compreensível a insistência em inverdades, em falar de uma inocência cada vez mais distante pela pratica recorrente de crimes”, afirmou.
Secretário — Marcão falou sobre as dificuldades com a queda de arrecadação financeira para retomada de programas sociais, mas que esse é um desejo dele e do prefeito Rafael Diniz (Cidadania). Sem fixar data, o secretário falou na possibilidade de abertura do restaurante popular e o cartão cooperação (antigo Cheque Cidadão).
Cenário para 2020 — Candidato a deputado federal mais votado de Campos, que ficou como primeiro suplente da sua legenda em 2018, Marcão comentou sobre a missão (aqui) de coordenar o seu partido, o PL, na eleição do ano que vem em toda a região. Com relação à sucessão municipal em campos, disse acreditar que a oposição tem interesse em antecipar o debate eleitoral, mas que o grupo governista vai aguardar o momento certo para iniciar as articulações para a possível candidatura à reeleição de Rafael Diniz.
Veja a entrevista:
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Justiça manda ex-vereador e radialista apagarem fake news contra Marcão
06/10/2018 | 04h47
Na guerra suja das redes sociais em campanha política, cabe à Justiça buscar um ponto de equilíbrio. E foi o que aconteceu com relação a duas postagens de personagens conhecidos de um determinado grupo político em Campos, com informações inverídicas sobre o candidato a deputado federal Marcão Gomes (PR).
Uma é direcionada ao ex-vereador Albertinho (Pros), condenado no “escandaloso esquema” da troca de Cheque Cidadão por votos, e data de 20 de setembro. Albertinho publicou um vídeo e afirmou que Marcão estaria distribuindo sacolões em um distrito de Campos. A Justiça entendeu que se tratava de uma informação falsa e determinou a exclusão.
O outro caso envolve o radialista Carlos Cunha. Ele publicou em seu perfil uma pesquisa sem registro, fato vedado pela legislação eleitoral, em que aproveitou para criticar o presidente da Câmara campista e candidato a deputado federal. A decisão é para que ele exclua a postagem, sob pena de multa diária de R$ 1 mil.
Em tempo — Recentemente, como Christiano Abreu Barbosa mostrou no Ponto de Vista e foi também abordado no Ponto Final, o candidato Wladimir Garotinho (PRP) foi alvo de fake news. O advento das redes sociais mudou os paradigmas das campanhas eleitorais. Mas a canalice das antigas cartas anônimas migrou para a virtual, no período de campanha, com as falsas notícias.
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Rafael Diniz e Marcão falam sobre possível candidatura de Carla em 2018
06/04/2018 | 12h56
O prefeito de Campos, Rafael Diniz (PPS), e o vereador Marcão Gomes (Rede) também foram ouvidos sobre a possibilidade de renúncia da prefeita de São João da Barra, Carla Machado (PP), para uma lançar uma possível candidatura neste ano. Carla já admitiu avaliar a questão e deve anunciar nesta sexta-feira (6) o seu posicionamento final. Para Rafael, a prefeita sanjoanense “tomará a melhor decisão tanto para seu município, como para toda a região”:
— Toda a sua história construída na política, e especialmente por tudo que fez pelo município de São João da Barra, credencia a prefeita Carla Machado a buscar uma vaga de deputada. Tenho certeza de que ela tomará a melhor decisão tanto para seu município, como para toda a região. Com certeza, seria mais um grande nome para representar nossa região.
Já o vereador Marcão é pré-candidato a deputado federal. Não há certeza se Carla será candidata, mas, se for, ainda não há definição se a estadual ou federal. Com a indefinição, Marcão e Carla poderiam, inclusive, entrar na disputa pelo mesmo cargo (lembrando que para o estado do Rio, atualmente, são 46 cadeiras). O vereador campista não entrou no mérito, se limitou a falar sobre a liderança regional da prefeita. “Carla Machado é uma grande liderança política da região. Se ela fizer a opção por concorrer a uma vaga ao Legislativo quem sai ganhando sem sombras de dúvidas são os municípios do norte e noroeste que terão uma excelente opção de representatividade”, afirmou Marcão.
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Sobre o autor

Arnaldo Neto

arnaldoneto@fmanha.com.br