Wladimir Garotinho anuncia shows de janeiro na praia do Farol
22/12/2022 | 08h32
O prefeito de Campos, Wladimir Garotinho (sem partido), também divulgou nesta quinta-feira (22) mais shows do período de verão no Farol de São Thomé. Como já havia sido divulgado no último dia 6, o Réveillon ficará por conta do Grupo Clareou e o primeiro sábado, dia 7, tem Akatu, às 21h. Nos três sábados seguintes, sempre às 21h, se apresentam no palco oficial Bom Gosto (dia 14), Maria Rita (21) e Vitor Kley (28). Na publicação, que também traz eventos para Lagoa de Cima, o prefeito agradeceu ao Sesc RJ pela parceria.
As apresentações das sextas serão no Lagamar e começa no dia 6. A atração é o “Adora Campos” com Sarah Beatriz, às 21h. O horário é o mesmo para o show do Rastapé (dia 13), Rebeka Monteiro (20) e Angeli Guerra (27).
Também vai ter trio elétrico na orla, aos domingos, às 15h. No dia 8, um Tributo a Dom Américo, com Apollo. Nas semanas seguintes, Bamballada (dia 15), Prakatum (22) e TB-6 (29). 
Lagoa de Cima — O Réveillon será comandado pela banda Energia Universitária em Lagoa de Cima, que também terá shows aos domingos na alta temporada. Sempre às 16h, o som ficará por conta de Natália Fernandes (dia 8), Vem pra Sambar (15), Xote Carioca (22) e Grupo Novo Horizonte (29).   

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TCE aprova contas de Wladimir Garotinho por unanimidade
16/11/2022 | 02h44
Prefeito Wladimir Garotinho
Prefeito Wladimir Garotinho / Reprodução - Facebook

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) do Rio de Janeiro aprovou por unanimidade, nesta quarta-feira (16), a prestação de contas do primeiro ano de gestão do prefeito de Campos, Wladimir Garotinho (sem partido). O parecer da Corte será encaminhado para a Câmara dos Vereadores, responsável pelo julgamento final. No entanto, a Casa só consegue reverter a recomendação do TCE se tiver os votos de 2/3 dos vereadores — 17 dos 25, no caso do legislativo campista.
Relator do processo, o conselheiro substituto Christiano Lacerda Ghuerren pontuou que a Prefeitura conseguiu esclarecer uma possível irregularidade em relação ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), apontada pelo Corpo Instrutivo e pelo Ministério Público de Contas na análise prévia do relatório. A irregularidade foi convertida em ressalva.
Ressalvas, determinações e comunicações constam no parecer.
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Contas de Wladimir Garotinho na pauta do TCE desta quarta
16/11/2022 | 09h26
Wladimir Garotinho no Folha no Ar
Wladimir Garotinho no Folha no Ar / Genilson Pessanha
A prestação de contas do exercício financeiro de 2021 da Prefeitura de Campos, primeiro ano sob a gestão do prefeito Wladimir Garotinho (sem partido), está na pauta desta quarta-feira (16) do Tribunal de Contas do Estado (TCE) do Rio de Janeiro. A Corte analisa o relatório e emite um parecer prévio, que pode ser favorável ou contrário à aprovação. No entanto, a decisão final cabe à Câmara, com regra específica na votação: para contrariar a recomendação do TCE, são necessários os votos de pelo menos 2/3 dos vereadores da Casa — no caso de Campos, 17 dos 25. O Legislativo tem na fila outros dois relatórios para serem votados, de 2016 e 2020, um deles com direito à anulação polêmica na Câmara. Na Corte de Contas, dois municípios do Norte Fluminense já receberam parecer prévio pela aprovação neste ano.
Sob relatoria do conselheiro substituto Christiano Lacerda Ghuerren, a primeira prestação de contas do prefeito Wladimir está na lista dos processos que serão julgados a partir das 14h30 desta quarta. O Corpo Instrutivo do TCE e o Ministério Público (MP) de Contas recomendaram o parecer prévio contrário à aprovação, ao apontarem uma irregularidade em relação ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). A Corte, então, abriu prazo para Prefeitura de Campos enviar o posicionamento com esclarecimentos sobre o ponto específico. O parecer final será revelado e votado pelo plenário.
Segundo o Corpo Instrutivo e o MP de Contas, havia irregularidade no relatório de 2021 da Prefeitura de Campos porque “a conta do Fundeb não apresentou saldo suficiente para cobrir o montante dos recursos do Fundeb não aplicados no exercício”. Em muitas oportunidades, quando as explicações das prefeituras conseguem sanar as questões levantadas pelos técnicos da Corte de Contas, o parecer final reverte a irregularidade, que pode gerar a reprovação, para ressalvas e determinações. No entanto, essa posição só é conhecida durante a sessão de apreciação da prestação de contas.
A Folha questionou a Prefeitura de Campos, desde sexta-feira (12), sobre a expectativa em relação à decisão dos conselheiros e quais os argumentos foram apresentados na tentativa de sanar a irregularidade apontada pelo Corpo Instrutivo e pelo MP, mas não teve retorno até o fechamento da edição. Na última semana, para tratar do julgamento previsto para esta quarta, quem esteve no TCE foi o secretário de Transparência e Controle de Campos, Rodrigo Resende.

Rosinha e Rafael ainda “na fila” da Câmara

Ex-prefeitos de Campos, Rosinha Garotinho e Rafael Diniz
Ex-prefeitos de Campos, Rosinha Garotinho e Rafael Diniz
Com o calendário apertado para várias votações importantes ainda neste ano, a Câmara de Campos tem “na fila” dois relatórios de prestação de contas já analisados pelo TCE. São dos ex-prefeitos Rosinha Garotinho (hoje, União) e Rafael Diniz (Cidadania), ambos com indicação contrária à aprovação. No caso de Rosinha, de 2016, as contas chegaram a ser reprovadas pela Casa em 2018, mas a decisão foi anulada no ano passado, na primeira das muitas polêmicas da atual legislatura. Presidente do Legislativo campista, Fábio Ribeiro (PSD) já declarou em diversas oportunidades que colocaria as contas dos ex-prefeitos em pauta ainda este ano.
Em março de 2018, o TCE emitiu parecer pela reprovação das contas de Rosinha relativas ao ano de 2016, depois que os técnicos da Corte constataram sete irregularidades, entre elas um déficit financeiro na casa dos R$ 220,3 milhões. Quase quatro meses depois, a Câmara seguiu a recomendação do TCE e reprovou as contas da ex-prefeita no dia 18 de julho de 2018.
Já no dia 24 de fevereiro de 2021, a Câmara aprovou, com 18 votos, um decreto, cancelando a decisão da legislatura anterior em relação às contas de 2016. A defesa de Rosinha sustentou que houve “violação do devido processo legal, ausência de contraditório e ampla defesa, bem como por vícios de natureza formal e material”. À época, o prefeito Wladimir tinha maioria na Casa, mas não chegava aos 17 votos necessários para reverter o parecer da TCE. Entre os 18 votos favoráveis à anulação, estavam vereadores que já eram oposição.
Nas mudanças de configurações da Câmara, a oposição já virou maioria há algum tempo. E a prestação de contas nunca mais voltou para pauta, já que corre grande risco de ser reprovada novamente. Houve tentativa de acordos nos bastidores, que não prosperaram. Entre as propostas, a aprovação, também, das contas de Rafael, que nunca entraram em pauta e têm parecer do TCE pela reprovação, com cinco irregularidades.

Macaé e SFI receberam aprovação da Corte

Prefeita de SFI, Francimara Barbosa Lemos
Prefeita de SFI, Francimara Barbosa Lemos / Rodrigo Silveira
Dois municípios do Norte Fluminense já tiverem os relatórios do exercício financeiro de 2021 analisadas pelo TCE: Macaé e São Francisco de Itabapoana. Os pareceres, nos dois casos, foram pela aprovação das contas. Os relatórios serão enviados para decisão final das respectivas câmaras municipais.
Sob responsabilidade da prefeita Francimara Barbosa Lemos (SD), as contas de SFI foram julgadas e aprovadas no dia 27 de outubro. De acordo com o TCE, o município cumpriu os mínimos constitucionais ao destinar 24,41% e 28,33% da receita às áreas de Saúde e Educação, respectivamente. A Corte emitiu seis ressalvas e seis determinações, entre elas a implementação de ações visando a alcançar ampla divulgação da documentação constitutiva da Prestação de Contas, em atendimento à Lei de Responsabilidade Fiscal.
Welberth Rezende
Welberth Rezende / Divulgação
Já as contas de Macaé, do primeiro ano do governo Welberth Rezende (Cidadania), entraram na pauta da última quarta-feira (9). A aprovação veio com sete ressalvas, como a do pagamento de dívidas, vedadas por lei, utilizando recursos dos royalties. Macaé garantiu o mínimo constitucional ao investir 35,87% na área de Saúde. Já na Educação, foram destinados 22,8% da receita, descumprindo o mínimo fixado pela Constituição. O fato, excepcionalmente, não se configurou como irregularidade já que houve alterações no período da pandemia.
Pauta — Ainda no Norte Fluminense, a prestação de contas de Conceição de Macabu, sob responsabilidade do prefeito Valmir Lessa (PSD), está na pauta desta quarta do TCE. Já o relatório de São João da Barra, sob responsabilidade da prefeita Carla Caputi (sem partido), está previsto para análise na próxima quarta (23).
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Wladimir Garotinho anuncia recursos para novo pronto-socorro do HFM
11/11/2022 | 11h17
O prefeito de Campos, Wladimir Garotinho (sem partido), esteve em Brasília nesta semana em busca de emendas que beneficiem o município. Nas redes sociais, ele informou, nesta sexta-feira (11), que conseguiu R$ 15 milhões para reestruturar e comprar novos equipamentos para o maior pronto-socorro do interior do RJ. “Teremos um novo pronto-socorro moderno no Hospital Ferreira Machado”, pontuou.
O prefeito ainda listou os valores destinados por cada parlamentar para a resstrururação do HFM.
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Eleições, protestos e rearranjo de forças na pauta do Folha no Ar
07/11/2022 | 02h46
Hugo Borsani
Hugo Borsani / Divulgação
Doutor em Ciência Política e  professor da Uenf, o uruguaio radicado em Campos Hugo Borsani é o entrevistado desta terça-feira (8) do Folha no Ar, da Folha FM 98,3. Depois da mais acirrada disputa eleitoral do Brasil, que elegeu Lula (PT) com 50,9% dos votos válidos, ante 49,1% de Jair Bolsonaro (PL), ele comenta sobre o recado das urnas, o rearranjo das forças políticas no país e os movimentos antidemocráticos dos que contestam a vitória do candidato petista. O professor também fala sobre a política fluminense e o embate que ainda se arrasta na Câmara de Campos.
Além de acompanhar a entrevista pelo rádio, é possível assistir e interagir pala live do Facebook, na página da Folha FM 98,3.
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Bolsonaro foi mais votado do que Lula em 16 das 22 cidades da região
31/10/2022 | 04h34
O país escolheu Lula (PT) para o terceiro mandato de presidente. No entanto, se a disputa fosse somente no Norte e Noroeste Fluminense, Jair Bolsonaro (PL) se reelegeria com folga. O atual presidente foi mais votado em 16 dos 22 municípios, mas oscilando o desempenho em relação ao 2018.
No maior colégio eleitoral da região, em Campos, Bolsonaro recebeu apoio de diferentes correntes políticas, incluindo o prefeito Wladimir Garotinho (sem partido), e todo o clã, e vereadores da bancada de oposição. O capitão foi o mais votado, com 63,14% dos votos válidos, ante 36,86% de Lula. Mas o desempenho foi um pouco abaixo de 2018, no embate com Fernando Haddad (PT), quando o atual presidente teve 64,87% dos votos válidos.
Em São João da Barra, Bolsonaro recebeu neste ano 60,67% dos votos, enquanto Lula somou 39,33%. A prefeita Carla Caputi (sem partido) declarou apoio ao petista, partidária da deputada estadual eleita Carla Machado, ex-prefeita do município. O desempenho do capitão havia sido melhor entre os sanjoanenses em 2018: naquele pleito, ele obteve 64,40% dos votos no segundo turno.
Com apoio da prefeita Fátima Pacheco (PSD), Lula venceu em Quissamã. Somou 52,13% dos votos válidos, contra 47,87 de Bolsonaro. Em 2018, o atual presidente tinha somado 56,81% dos votos do município.
Lula também venceu em Conceição de Macabu, a despeito do apoio a Bolsonaro do prefeito Valmir Lessa (PSD). O petista chegou a 52,04% dos votos, contra 47,96% do atual presidente. Em 2018, o capitão tinha somado 60,68% dos votos no município.
A maior vantagem proporcional para Bolsonaro foi em São Francisco de Itabapoana, onde a prefeita Francimara Barbosa Lemos (SD) apoiou o candidato à reeleição. O capitão teve 66,95% dos votos, ante 33,05% de Lula. Mas o desempenho também foi abaixo de 2018, quando ele teve 71,10%.
Já a maior vitória proporcional de Lula foi em Laje do Muriaé, com 59,50% a 40,505. Em 2018, a cidade foi a única da região em que Haddad bateu Bolsonaro em 2018, por 53,32% a 46,68%. Neste ano, além de Conceição de Macabu, Laje do Muriaé e Quissamã, Lula venceu em Cambuci (50,43% a 49,57%), Miracema (53,61% a 46,39%) e Porciúncula (53,91% a 46,09%).
Apesar das oscilações negativas de votos em comparação com 2018, além de Campos, SJB e SFI, Bolsonaro foi o mais votado novamente em Aperibé (59,09% a 40,91%), Bom Jesus do Itabapoa-na (56,25% a 43,75%), Carapebus (56,25% a 43,75%), Cardoso Moreira (61,19% a 38,31%), Italva (64,88% a 35,12%), Itaocara (65,31% a 34,69%), Itaperuna (65,26% a 34,74%), Macaé (54,37% a 45,63%), Natividade (51,59% a 48,41%), Santo Antônio de Pádua (60,62% a 39,38%), São Fidélis (63,22% a 36,78), São José de Ubá (60,74% a 39,26%) e Varre-Sai (63,46% a 36,54%).
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Francimara mostra confiança após votar em Escola Municipal de Guaxindiba
15/11/2020 | 10h09
Francimara demonstra otimismo
Francimara demonstra otimismo / Divulgação
A prefeita de São Francisco de Itabapoana, Francimara Barbosa Lemos (SD), votou por volta das 9h30 deste domingo (15), na Escola Municipal Dirceu Dias da Silva, na Praia de Guaxindiba. Acompanhada do marido, o ex-prefeto Frederico Barbosa Lemos, e da filha do casal Maria Fernanda, ela revelou estar otimista para ser reeleita.
“Estamos exercendo um dever cívico de votar. Nosso grupo está muito confiante de que a população de SFI vai refletir em relação a tudo que conquistamos para os moradores na Saúde, na Educação, no Social e nas demais áreas e decidir por deixar a primeira mulher eleita prefeita da história do município permanecer mais quatro anos à frente da prefeitura”, declarou Francimara.
Fonte: Ascom
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Fiscais do TRE apreendem quase R$ 40 mil após denúncia de compra de votos em Morro do Coco
11/11/2020 | 09h41
Apreensão foi feita por fiscais do TRE
Apreensão foi feita por fiscais do TRE / Rodrigo Silveira
A equipe de fiscalização da Justiça Eleitoral de Campos apreendeu, na manhã desta quarta-feira (11), quase R$ 40 mil em espécie na casa de Leandro Soares, um cabo eleitoral em Morro do Coco, nomeado no gabinete do deputado estadual Rodrigo Bacellar (SD). A ação de busca e apreensão foi motivada por três denúncias de compra de votos. O cabo eleitoral é ligado aos candidatos a vereador Marquinho Bacellar (SD) e  a prefeito Bruno Calil (SD). Em seu perfil no Facebook, Leandro convida para uma reunião nesta quarta, em apoio aos candidatos, que só não aconteceu nessa terça-feira (10) por causa chuva: “Até segunda ordem, está mantida para hoje”, afirmou.
Bruno Calil disse que vai aguardar mais esclarecimentos sobre o fato e não vê ilicitude em possuir dinheiro em casa, uma vez comprovada a sua origem. Marquinho diz estar tranquilo e que seguirá com a campanha. Leandro, que foi à Polícia Federal, disse aos ficais que o dinheiro é dele, fruto de economias pessoais, e nega qualquer ilicitude. O montante seria, segundo ele, para pagar a compra de um terreno. Fotógrafo conhecido na região onde mora, levou para PF seu equipamento de trabalho. 
A quantia exata só foi confirmada por volta das 12h30: R$ 38,5 mil. O dinheiro apreendido foi encaminhado para a sede da PF. Já o cabo eleitoral foi convidado a acompanhar a equipe de fiscalização até a PF, uma vez que a legislação eleitoral veta prisão neste período, a não ser em flagrante, e o fato de guardar dinheiro em casa não é crime. O valor ficou apreendido na PF e, de acordo com Paulo Cassiano, delegado da Polícia Federal, o cabo eleitoral foi ouvido e liberado. Leandro disse que o principal motivo para ele comparecer à PF para prestar depoimento, mesmo sem ser obrigado, foi a possibilidade de recuperar o dinheiro, o que acabou não acontecendo. “Quem fala a verdade, não merece castigo”, completou Leandro, afirmando que nenhum material de campanha foi encontrado na sua residência, nem no seu carro.
Em nota, o candidato a prefeito Bruno Calil informou que “antes de qualquer manifestação, cabe à Justiça Eleitoral esclarecer junto à imprensa o que de fato foi apreendido e quais são as acusações. Ao que consta, não há crime em possuir dinheiro em casa, desde que haja a devida comprovação de sua origem, o que deve ser feito juntamente às autoridades competentes”.
Já Marquinho questionou não só a atuação da Justiça, mas da imprensa, ao ser questionado sobre sua posição diante do fato: “Quem precisa se manifestar é a justiça que fez a operação e passou informação a vocês (imprensa)! Estou bem tranquilo e seguirei minha campanha. Deixo o desespero para os “indeferidos” “ e o jornalismo tendencioso”.
Leandro, que, como mostra o documento abaixo, é nomeado assessor de Rodrigo, também levou para PF um contrato de uma transação que envolveria um terreno e, segundo ele, justificaria o fato de ter em casa o montante de dinheiro. Ele se prontificou a falar com a imprensa, mas foi orientado pela advogada a só se manifestar após o depoimento, o que seria feito por meio de nota — e não aconteceu até o momento.
    
A equipe de fiscalização também fez buscas em mais duas residências, a da mãe do cabo eleitoral e de uma vizinha.  
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Com região na bandeira amarela, todos os atos de campanha estão permitidos
05/11/2020 | 01h15
Reprodução
Reprodução / Reprodução
A região Norte Fluminense saiu da bandeira laranja para amarela nessa quarta-feira (04), pelos parâmetros do Governo do Estado do Rio de Janeiro (aqui), o que representa baixo risco de infecção da Covid-19. E isso traz reflexos direto para a campanha eleitoral, sobretudo nestes 10 dias de reta final até as urnas. Com a nova avaliação estadual, passaram a ser permitidas as realizações de passeatas, carreatas e a entrega pessoa a pessoa de qualquer tipo de material e até mesmo os comícios, desde que observadas as regras sanitárias e de distanciamento social. Os canais de denúncia do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) continuam disponíveis, mas é importante o cidadão ter ciência que essas atividades, por ora, estão permitidas em todos os municípios da região.
No caso dos comícios, caso sejam realizados em locais abertos, cabem aos partidos e coligações “respeitarem a capacidade máxima de 1 pessoa por 4m² no palanque ou palco e que garanta o distanciamento mínimo de 2 (dois) metros entre as pessoas da plateia ou demais presentes, limitada a 1/3 (um terço) da capacidade do local”, conforme o decreto estadual 47.325, que está em vigor desde 20 de outubro.
Já se o comício acontecer em local fechado, tem que ser limitado “a 1/3 (um terço) da capacidade máxima do estabelecimento, respeitando o distanciamento mínimo de 2 (dois) metros entre as pessoas da plateia ou entre os demais presentes”, além de garantir o fornecimento, na entrada do local e elevadores, “de álcool em gel 70%, ou preparações antisépticas ou sanitizantes de efeito similar a todos os participantes”. Também deve ser limitado o uso da metade do estacionamento.
Até a última quarta, as regras já permitiam as carreatas e outras propagandas eleitorais previstas na legislação eleitoral, desde que não haja aglomerações de pessoas.
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Últimas impressões antes da decisão nas urnas
27/10/2018 | 11h55
Fechou a boca
A boca do jacaré fechou no Rio de Janeiro. No jargão dos institutos de pesquisa, os gráficos formam o desenho da boca do réptil. E quanto mais acirrada estiver a disputa, mais fechada ela está. A ampla vantagem que Wilson Witzel (PSC) construiu foi embora: o jogo é franco e nenhum resultado é previsível para hoje, na disputa contra Eduardo Paes (DEM). Nos números do Datafolha, Witzel chegou a bater 61% na sondagem de 18 de outubro, caiu para 56% na última quinta-feira (25) e agora tem 53% dos votos válidos. Já Paes, largou com 39%, subiu para 44% e ontem registrou 47%. A diferença que já foi de 22 pontos, agora é só de seis.
 
Tendências
Não é novidade para ninguém que pesquisas nem sempre refletem o resultado das urnas, mas quem faz análise sabe que todas mostram tendências. E o Ibope também aponta que Paes está em crescimento no Rio de Janeiro. Witzel tinha 60% na primeira pesquisa do instituto divulgada no dia 17 de outubro, caiu para 56% na última terça-feira (23) e agora chegou a 54%. Paes largou com 40% no Ibope, passou para 44% e agora tem 46%. Segundo o instituto, a diferença entre eles caiu de 20 para oitos pontos. No primeiro turno, Witzel não decolou de cara nas pesquisas. Virou nos últimos dias. Agora, teme ser surpreendido da mesma forma.
 
Partiu para o ataque
O crescimento de Paes no segundo turno tem muito a ver com sua mudança de postura. Líder nas principais pesquisas até a véspera do primeiro, o ex-prefeito do Rio de Janeiro tinha adotado um tom mais ameno na campanha, sem embates. Era vidraça, alvo preferido dos outros concorrentes. Atropelado por Witzel, que foi franco atirador nos debates, Paes partiu pra cima depois de 7 de outubro, quando o ex-juiz federal, até então desconhecido do grande público, passou de pedra à vidraça. Paes, nitidamente, conquistou votos devido ao seu desempenho nos debates, sobretudo no último, da TV Globo.
Poder de decisão
Pelo que apontam as pesquisas, em votos totais, a decisão do próximo governador do Rio de Janeiro está nas mãos daqueles que disseram ainda não saber em quem votar a um dia do pleito. Em votos totais, no Datafolha, Witzel tem 44%, enquanto Paes chega a 40%. Neste levantamento, 7% dos eleitores não sabem em quem votar. A margem de erro, nas duas pesquisas divulgadas ontem, é de dois pontos para mais ou para menos. Outro fator importante neste momento decisivo é a rejeição. Paes lidera no índice negativo do Ibope com 43%. Menos conhecido, Witzel tem 25%. O Datafolha não aferiu a rejeição.
Fechou, mas nem tanto
Na corrida presidencial, o Ibope registrou a menor vantagem de Jair Bolsonaro (PSL) sobre Fernando Haddad (PT) em todo o segundo turno: oito pontos. O peselista tem 54%, enquanto o petista aparece com 46% dos votos válidos. No começo da série, o capitão da reserva do Exército tinha 18 pontos de vantagem. Já na sondagem do Datafolha, a diferença entre os presidenciáveis é de 10 pontos: 55% x 45%. Os dois institutos mostram que Haddad vem ganhando votos nos últimos dias, mas Bolsonaro ainda tem uma vantagem considerável. Uma virada de última hora no país é mais improvável do que no Estado.
Nas alturas
Reflexo de um eleitorado desacreditado no cenário nacional, Bolsonaro e Haddad acumulam taxas de rejeição muito altas. No Datafolha, o capitão da reserva do Exército tem 45%, número alarmante, mas menor que os 52% do ex-prefeito paulistano. Na lógica, para vencer a eleição é necessário 50% dos votos válidos mais um. Só que Haddad tem teto, de 48%, considerando sua rejeição. Nos números do Ibope, a rejeição a Bolsonaro é de 39%, enquanto o petista fica com 44% no índice negativo.
Fora da curva
Ibope e Datafolha apresentaram resultados semelhantes na corrida presidencial. Outras pesquisas apontam as mesmas perspectivas, exceto dois pontos fora da curva. O instituto Paraná, primeiro a detectar a ampla vantagem de Bolsonaro no primeiro turno e o favoritismo no segundo, mostrou na sexta-feira que o líder das intenções de votos tem 61%, ante 39% do petista. O Vox Populi, ontem, em pesquisa encomendado pelo Brasil 247 (site alinhado ao PT), mostrou um empate. É muito menos importante que os rumos do país, mas a sentença das urnas hoje pode mudar, inclusive, as perspectivas com relação às pesquisas eleitorais no Brasil.
*Publicado na edição deste domingo (28) da Folha da Manhã
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Sobre o autor

Arnaldo Neto

arnaldoneto@fmanha.com.br