BR-101, entre Campos-Niterói, retoma obras até o fim do ano
13/08/2025 | 08h14
Investimentos na BR-101, no trecho entre Niterói-Campos, da Autopista Fluminense, estão incluídos nos leilões de rodovias federais que o governo Lula pretende realizar até o fim do ano e que envolvem outros traçados em diferentes regiões do país.

A otimização da BR-101 abrange um trecho de 322,10 km, entre o Km 0,0, na divisa do Rio de Janeiro com o Espírito Santo, e o Km 322,1, no acesso à Ponte Presidente Costa e Silva (Rio-Niterói).

A Autopista Fluminense assumiu a concessão da rodovia em abril de 2008, após licitação promovida pela ANTT em 2007. A concessionária é responsável pela gestão, manutenção e ampliação da via.

Como um dos principais corredores logísticos do país, a BR-101, também no trecho entre o RJ e o ES, é essencial para o escoamento econômico e a mobilidade diária de milhares de usuários.

Serão 10 no total os leilões de rodovias federais que o governo pretende realizar até o final do ano, quatro a mais do que nos primeiros sete meses de 2025.

Os leilões abrangerão novos projetos, mas há na carteira otimização de contratos estressados — as concessões antigas que fracassaram e precisam passar por repactuações.

É o caso do leilão de otimização da Autopista Fluminense, envolvendo a BR-101, entre Campos-Niterói. A rodovia necessita de investimentos, sobretudo na duplicação da pista em determinados trechos.
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Veto de Lula afeta ampliação da bancada de vereadores em Campos
10/08/2025 | 10h38
O veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao projeto de lei complementar que aumenta o número de deputados federais de 513 para 531 reflete em uma composição futura da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) e da Câmara Municipal de Campos.

É que a partir do aumento da bancada na Câmara dos Deputados, o quantitativo de cadeiras nas Assembleias Legislativas e nas Câmaras Municipais de todo o país também aumentaria. Seria, digamos, um efeito cascata.

Aqui por Campos, o Legislativo, antes dos 25 vereadores que integram os seus quadros, contava com 21 e mesmo 19, mais para trás, nos anos 60. A quantidade maior de cadeiras não traduz em uma atuação mais eficaz da Casa. Mas gera aumento de despesas.

Por sinal, a questão financeira foi o motivo pelo qual Lula vetou o projeto. O presidente sustentou que a ampliação do número de parlamentares prevista no projeto implicaria no aumento de despesas obrigatórias sem a devida estimativa de impacto orçamentário.

O governo também destacou que a medida poderia impor encargos adicionais não apenas à União, mas também a estados e municípios, o que violaria o artigo 27 da Constituição Federal.

O impacto estimado para os cofres públicos, com a ampliação do número de deputados, ultrapassaria R$ 140 milhões anuais por causa do efeito cascata.
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Opinião sobre o deputado Eduardo Bolsonaro se divide em Campos
08/08/2025 | 17h12
O deputado Eduardo Bolsonaro, xodó dos bolsonaristas, e chamado de "Bananinha" pelos lulistas, insufla o governo Trump a atacar o Brasil. Dos Estados Unidos, tenta sabotar todos os esforços contra o tarifaço.

Em Campos, as opiniões sobre o Zero Três se dividem: Gleice Anselmet, por exemplo, diz nas redes sociais que Eduardo "é a materialização da psicopatia, da inutilidade, do revoltadinho, da boçalidade e da insignificância".

Já Eduardo Brandão, também pelas redes sociais, considera Zero Três um patriota. "Para livrar a nação desse bando de ratos comunistas que se apossou do poder, desrespeitando a constituição, vamos precisar de muito mais. O Brasil não pode ser governado pelo poder Judiciário".
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Expoagro Campos, hoje decadente, viveu dias de glória
06/08/2025 | 08h31
A Exposição Agropecuária e Industrial de Campos (Expoagro) será aberta amanhã, dia 07. E vai até domingo. Em outra época, o evento tinha alta relevância social e econômica.
No extinto Boi Bumbá coquetéis eram realizados, com recepções que entravam pela madrugada com uísque (farto) e de primeira qualidade.
E não só no principal salão do parque de exposição. Recepções eram feitas também em muitos estandes que representavam a indústria e a atividade rural
ECONOMIA FORTE

A Expoagro viveu dias de glória. Isto quando Campos contava com as suas usinas de açúcar em atividade, o que possibilitava, ao evento, exibir força econômica na área industrial e na atividade rural.
Incluída no calendário nacional, a Expoagro trazia juízes de renome para julgamento de eqüinos das raças Mangalarga Marchador, Campolina e Quarto de Milha e bovinos PO (Puro de Origem) de criadores de diferentes municípios.
A Expoagro era realizada em 10 dias. Ia de uma sexta-feira (abertura) ao domingo da semana seguinte.
Na programação, shows, cavalgada, rodeios, concurso leiteiro, leilão. O evento atraía criadores de vários estados.
DECADÊNCIA
Com o município perdendo fôlego econômico a partir dos anos 80, a Expoagro entrou em decadência.
Daí que vai experimentar um cenário diferente na sua 64º edição: portões abertos, inclusive para toda a linha de shows.
O custo da empreitada, não anunciado, será bancado pela viúva, ou seja, a Prefeitura de Campos.
É uma tentativa que faz o poder público para atrair uma clientela cada vez mais escassa ano após ano.
O comando da Expoagro já não é da Fundação Rural de Campos (FRC), mas do produtor de eventos Sérgio Ribeiro, a quem cabe definir a linha de shows.
Em vídeo publicado nas redes sociais, o prefeito Wladimir Garotinho falou da liberação da entrada do público sem a cobrança de ingresso.
Também anunciou a atração para a primeira noite da Expoagro: Nattanzinho Lima.
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Projeção nas urnas de Campos para eleições de 2026
05/08/2025 | 09h36

Em entrevista ao programa “Folha no Ar”, o vereador licenciado e atual secretário de Gestão de Pessoas e Governança Digital Wainer Teixeira (PP) fez uma projeção de certa forma otimista para as eleições de 2026.

Wainer acredita que o município de Campos pode fazer quatro deputados estaduais e dois federais. Quando se fala em previsão otimista é por conta tão somente dos resultados das eleições de 2022, que não foram bons.

Sim, porque o saldo foi muito aquém do que o município poderia fazer, e já fez, quanto a sua representação na Câmara dos Deputados e na Assembleia Legislativa (Alerj).

Na eleição passada, o eleitorado de Campos não fez nenhum deputado federal. Quem melhor se saiu nas 
urnas foi Caio Vianna. Mas não se elegeu. Ficou na suplência, o que lhe permite, agora, estar exercendo
um mandato que não se sabe até quando vai.

Na disputa para a Alerj, foram escolhidos apenas três nomes: Rodrigo Bacellar, Thiago Rangel e Bruno Duaire. Pela projeção de Wainer Teixeira, a eleição de 2026 pode acrescentar mais um nome.
 
Digamos que quatro deputados é pouco dado o quantitativo de eleitores em Campos. E pelo histórico nas urnas do município. Em eleições passadas a quantidade de cadeiras na Alerj, ocupadas por políticos daqui, somava mais.

Já a bancada de Campos em Brasília era composta por dois deputados, a cada eleição. Até na época do
bipartidarismo. Os escolhidos eram Alair Ferreira representando a Arena e nomes como Sadi Bogado e
Walter Silva, o MDB.


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Um gosto amargo...
04/08/2025 | 09h09

Nas redes sociais não se fala em outra coisa. Ou é o tarifaço de Trump ou o Morango do Amor.
O morango caramelizado é simples na receita. Mas poderoso no simbolismo afetivo.
Mas há que se tomar cuidados. O consumo, alerta os cirurgiões dentistas, merece precauções.
É pelo risco de pessoas quebrarem dentes ou lente dentais ao morderem o doce.
Prótese ou contenções ortodôntica podem ser arrancadas ou ficarem grudadas no cararmelo.
Daí que o gosto pode ser amargo...
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Anthony Garotinho faz crítica pelas redes sociais e leva o troco
03/08/2025 | 10h11

O ex-governador Anthony Garotinho está ativo nas redes sociais, palco onde externa suas opiniões, inclusive críticas aos adversários. Um alvo recente foi o presidente nacional do União Brasil, Antônio Rueda.

O que disse Garotinho: "O todo-poderoso presidente da Federação União Progressista vai comemorar seus 50 anos mostrando que tem ‘muito para gastar’. (Será uma) celebração de três dias em Mykonos, na Grécia, de 1° a 4 de agosto".

Garotinho cita que a ilha paradisíaca é reduto de milionários no verão europeu e possui diárias em hotéis que ultrapassam R$ 100 mil. O ex-governador divulga a programação das comemorações e faz críticas sobre o quanto custaria cada passo dos convidados.

Rueda não respondeu. Quem se incumbiu da tarefa foi o prefeito de Belford Roxo, Márcio Canella: "Garotinho sendo Garotinho. Não é à toa que você morreu politicamente e não consegue se eleger nem vereador no município do Rio".
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Memória de 1964. Presos políticos em Campos eram levados para Niterói
02/08/2025 | 08h39

É muito possível que na leitura do livro seja encontrada a citação de nomes de campistas, já que, no período de vigência do golpe militar, presos políticos em Campos eram levados para Niterói, então capital do antigo Estado do Rio de Janeiro.
Daí que vale conferir as páginas do livro "Niterói na época da Ditadura", do jornalista Anderson Madeira, e que já está na segunda edição lançado pela editora carioca Matanoia.
TEMIDO DOPS
No período do golpe, Niterói tornou-se sede do Departamento de Ordem Política e Social, o temido Dops, e o Ginásio Caio Martins, em Icaraí, foi o primeiro estádio nas Américas usado como presídio político.

Para escrever o livro, o que demandou um trabalho de três anos, Anderson Madeira fez muita pesquisa e muitas entrevistas. O autor ouviu sobreviventes do período, entre os quais ex-presos políticos.
No livro, Anderson lembra que no dia 1º de abril de 1964, depois das tropas do General Mourão Filho terem marchado de Minas Gerais para o Rio de Janeiro, e derrubado o presidente João Goulart, o deputado estadual Afonso Celso Nogueira Monteiro discursou nas escadarias da Assembleia Legislativa, no centro de Niterói, então capital do RJ.
Era o começo da resistência no recém-instaurado golpe militar, deflagrado na véspera. Depois, Afonso Celso Monteiro foi preso e torturado.
Recentemente, o Globo publicou matéria admitindo que Niterói abrigou outros presídios e casas de tortura, principalmente na Região Oceânica, que, na década de 60, tinha muitas propriedades isoladas, como sítios.
CENTRO DE RESISTÊNCIA 
A explicação é que, como havia marchas no Rio de Janeiro em apoio ao golpe, Niterói se tornou um centro de resistência para militantes de esquerda.
O jornalista Anderson Madeira foi reconhecido com a Medalha Escritor José Cândido de Carvalho pela Câmara Municipal de Niterói, em setembro de 2019. Também recebeu a Medalha do Mérito Legislativo pelo mesmo trabalho.
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Ex-vice prefeito de Campos fora do cenário político
01/08/2025 | 08h23
Vice prefeito de Campos por duas vezes, o médico Chicão Oliveira, profissional conceituado, é um nome, hoje, fora do cenário político. Pelo menos no âmbito eleitoral.
Em 2016, como candidato a prefeito, Chicão foi derrotado. Mas, nas eleições anteriores, em 2008 e 2012, ganhou compondo chapa com Rosinha Garotinho.

A figura do vice-prefeito recebendo votos vinculados existe desde 1965, decisão tomada na época também para vice-presidente da República.
No plano municipal, Rockfeller de Lima, no ano de 1962, foi o último vice-prefeito em Campos empossado com votos próprios.
Elegeu-se juntamente com Barcelos Martins, que veio a falecer em 1964, em Niterói. Rockfeller então assumiu a Prefeitura.
No caso de Chicão Oliveira, ele somou vitórias apenas quando teve o nome atrelado ao de Rosinha.
Ao fazer um vôo solo, liderando uma chapa majoritária, perdeu para Rafael Diniz já no 1º turno. Coisas da política.
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Segurança hídrica na Baixada Campista vai avançar
31/07/2025 | 10h10

A segurança hídrica da Baixada Campista vai avançar. Com um investimento de R$ 75 milhões, o sistema de comportas da região, essencial para prevenir inundações e garantir o uso equilibrado da água, será totalmente revitalizado.

O aporte foi proposto pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional e será financiado com recursos oriundos da Eletrobrás.

Vale dizer que o Comitê de Integração da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul (Ceivap) tem papel direto nessa conquista.

O Ceivap investe na elaboração dos estudos técnicos que embasam o projeto, dentro do grupo de trabalho de vazões.

O trabalho foi subsidiado a ANA, que atuou como ponte institucional para viabilizar o aporte federal.

A Baixada Campista, segundo o Ceivap, é uma área estratégica para o estado do Rio de Janeiro, com vocação agrícola, urbana e ambiental.

O pecuarista João G. Siqueira destaca os 10 anos de luta o Ceivap para a recuperação da capacidade hídrica da Baixada.
— Agora, de forma controlada, poderemos levar água a toda a planície, sem inundações, mas com vazão constante para possibilitar os usos múltiplos que há décadas não poderia ser disponibilizados. 
Siqueira salienta que a região estará voltando aos tempos áureos, "quando o Paraíba era pujante e abastecia toda a Baixada com suas águas sazonais".
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Sobre o autor

Saulo Pessanha

saulopessanha@fmanha.com.br