Macário já foi afastado por suspeita de integrar esquema de venda de sentença
21/12/2025 10:59 - Atualizado em 21/12/2025 10:59
Reprodução: TV Globo
Em 2022, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) adotou uma interpretação que reduziu o prazo prescricional de um processo disciplinar contra o desembargador Macário Ramos Júdice Neto. Com a decisão, permitiu que o caso fosse encerrado, ele voltou ao cargo após afastamento. Em 2018, o desembargador foi denunciado pelo Ministério Público Federal acusado de integrar um esquema de venda de sentenças e estava afastado desde então. Macário foi preso no último dia 16, suspeito de contribuir com vazamento da Operação Unha e Carne, contra o então deputado estadual, do Rio de Janeiro, TJ Joias (MDB). 
O processo disciplinar, segundo o G1, seguia em tramitação no CNJ, até que a maioria dos conselheiros votou pelo reconhecimento da prescrição da falta funcional atribuída ao desembargador.A resolução que regula processos disciplinares no CNJ estabelece que o prazo prescricional é de cinco anos. No entanto, quando os fatos apurados também configuram crime, o prazo previsto no Código Penal deve prevalecer. No caso de Macário, isso levaria à prescrição apenas em 2026.

Macário foi preso na 2ª fase da Operação Unha e Carne, que investiga o vazamento de informações da Operação Zargun. Ele foi levado pela PF em casa, na Barra da Tijuca, na Zona Sudoeste do Rio de Janeiro. De acordo com as investigações, o desembargador contribuiu para vazar a operação contra o então deputado estadual TH Joias (MDB), suspeito de ligação com o Comando Vermelho.
Com informações G1

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