Munícipios produtores da região recebem royalties de setembro com alta
Mário Sérgio Junior 25/09/2025 10:32 - Atualizado em 25/09/2025 13:44
Plataforma de petróleo
Plataforma de petróleo / Divulgação - Agência Petrobras
Os municípios produtores de petróleo recebem os royalties do mês de setembro nesta quinta-feira (25), com alta. Nos cofres da Prefeitura de Campos, foram depositados R$ 46.564.452,06, valor 10,1% superior aos R$ 42.304.729,00 de agosto.

Para o município de São João da Barra, foram pagos em setembro R$ 16.088.529,33, enquanto em agosto o repasse foi de R$ 15.578.505,63, mostrando uma alta de 3,3% neste mês.

Já para Quissamã, o repasse apresentou alta de 8,3%, recebendo o valor de R$ 11.014.139,78. Detentor da maior parcela de royalties entre os municípios da região, Macaé registrou alta de 6,4% no depósito deste mês (R$ 78.077.055,81) sobre o pagamento de agosto (R$ 73.367.935,89).

Ainda no Norte Fluminense, Carapebus vai receber R$ 7.981.620,38, uma alta de 5,3% em relação a agosto (R$ 7.577.735,70).
O superintendente de Petróleo, Gás e Tecnologia de São João da Barra, Wellington Abreu, destacou que os royalties subiram com produção histórica de 5,1 milhões de barris/dia no Brasil. "Junho marcou um momento histórico para o Brasil: a produção nacional de petróleo e gás natural ultrapassou pela primeira vez os 5 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed), alcançando 5,156 milhões de boed, crescimento de 5,28% em relação a maio. O repasse de royalties da concessão, creditado hoje (25/09), aos municípios produtores reflete, sobretudo, a alta produtividade dos campos do pré-sal na Bacia de Santos e de áreas de grande relevância para o Norte Fluminense, como Roncador que, mesmo operando apenas no pós-sal, mantém a 9ª posição entre os maiores campos do país, além do complexo de Marlim e de Jubarte, com efeitos também sobre municípios do Espírito Santo. Em contrapartida, houve queda esperada em Paraty e Cabo Frio devido à paralisação da plataforma no campo de Peregrino. Embora o preço do petróleo siga oscilando em função da geopolítica internacional, os valores percebidos em 2025 permanecem inferiores aos royalties de 2024, o que pressiona as finanças locais e exige maior atenção ao equilíbrio das contas públicas, para que os serviços essenciais garantidos por essas verbas não sofram prejuízos. Diante desse cenário, torna-se urgente abrir novas frentes de desenvolvimento. O Complexo Portuário do Açu desponta como vetor estratégico da transição energética, com projetos em hidrogênio e amônia verdes, combustíveis do futuro e no combustível sustentável de aviação (SAF) a partir da cana-de-açúcar, que já foi um dos maiores pilares da economia do Norte Fluminense e do estado do Rio de Janeiro", comentou.

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