Espuma densa e mau cheiro reaparece no Rio Pomba e preocupa população de Aperibé, no Noroeste Fluminense
Júlia Alves 28/06/2025 15:16 - Atualizado em 28/06/2025 15:15
Reprodução Redes Sociais
Moradores de Aperibé registraram na última quarta-feira (25), uma espuma densa acompanhada de mau cheiro no Rio Pomba, localizado no Noroeste Fluminense. Os vídeos gravados pela população circularam nas redes sociais e mostram a situação do rio, que abastece a cidade. 
O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) informou que enviou uma equipe ao local para avaliar a situação. Até o momento, não há confirmação oficial de que o abastecimento de água tenha sido afetado. Além disso, não há informações sobre a causa dessas situações.
O Rio Pomba já registrou episódios anteriores de poluição e desequilíbrio ambiental. Em julho do ano passado, foi registrada morte de um grande número de peixes e o aparecimento de um forte odor, que levou à interrupção no abastecimento de água em Aperibé, Santo Antônio de Pádua e Miracema, afetando cerca de 50 mil pessoas.
A reportagem da Folha entrou em contato com o Inea para saber sobre mais detalhes da situação no Rio Pomba e saber se a continuidade da captação de água no município segue normalmente, mas até o momento, não obteve resposta do instituto.
Seca no Rio Paraíba do Sul
Em Campos, o Rio Paraíba do Sul enfrenta uma seca incomum para esta época do ano, segundo relatos de pescadores locais. O baixo nível das águas tem gerado preocupação na comunidade que depende diretamente do rio para suas atividades. Diante desse cenário, o Inea foi questionado sobre as causas da estiagem e as ações adotadas para monitorar e minimizar os impactos da seca na região.
Em nota, o órgão informou que a região é especialmente afetada por estiagens. “No período de abril a setembro, correspondente à estação seca do ciclo hidrológico, a expectativa de baixos índices pluviométricos podem provocar uma redução significativa nos níveis dos rios, impactando diretamente os múltiplos usos da água na região.”
Apesar da recente melhora nas chuvas em abril, o extremo norte do estado ainda apresenta impacto de seca, com efeitos de curto prazo sobre agricultura, pastagens e disponibilidade hídrica. O instituto afirmou que seguirá monitorando a situação e reforçou que divulga boletins mensais sobre segurança hídrica em seu site oficial.
“Reiteramos que o instituto seguirá acompanhando a segurança hídrica no estado, visando melhorar o alerta precoce e a previsão de estiagem, subsidiando a tomada de decisões e a adoção de medidas para minimizar os impactos da seca nos municípios fluminense”, finalizou a nota.

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