Entorno do Edifício Itu começa a receber tapume para possível demolição
O entorno do Edifício Itu, na Rua 13 de Maio, no centro de Campos, começou a receber nesta terça-feira (23) a instalação de tapumes, indicando a possibilidade de demolição manual da edificação. A Guarda Civil Municipal ajuda no controle do trânsito. No último dia 12 de novembro, o órgão informou que dentro de 20 a 30 dias deveria ocorrer a demolição do imóvel, uma construção da década de 60 do arquiteto campista Joffre de Oliveira Maia, que, inclusive, tem sua obra preservada pelo Conselho de Preservação do Patrimônio Histórico e Cultural de Campos dos Goytacazes (Coppam).
Além de ser um imóvel tombado e de interesse público, há decisão da Justiça indicando a demolição, que será de responsabilidade da Enel e realizada por uma empresa de São Paulo. Por outro lado, o caso, no entanto, ainda corre na Justiça, com decisões e recursos das partes interessadas. A Folha encaminhou demanda à Defesa Civil de Campos e a Enel para saber quais serão os próximos passos para a demolição e aguarda resposta.
O corpo jurídico da Incorporadora responsável pelo Edifício Itu informou que pretende entrar com Petição na Ação Civil Pública, na qual pede ao juízo a apreciação do recurso interposto há três meses. "Enquanto não o apreciar, sua decisão para a demolição não tem eficácia. Apesar de a Enel estar implementando providências no edifício como se entendesse que já pudesse iniciar a demolição", diz em nota.
Inicialmente, o imóvel na área central possui decisão judicial determinando sua demolição, com multa diária de R$ 30 mil em caso de descumprimento.
Patrimônio histórico - A demolição do imóvel também esbarra na questão da preservação do patrimônio histórico de Campos. O Edifício Itu consta na relação dos 20 imóveis projetados por Joffre Maia, em razão do seu interesse histórico. No artigo 2º, por exemplo, é vedada qualquer intervenção, demolição, reforma, sem prévia autorização do Conselho de Preservação do Patrimônio Histórico e Cultural de Campos dos Goytacazes (Coppam). A Folha encaminhou, em 12 de novembro, demanda ao Coppam para saber de que forma acompanha o caso do prédio na Rua 13 de Maio. Até está terça-feira (25), nenhum posicionamento sobre a questão.
O entorno do Edifício Itu, na Rua 13 de Maio, no centro de Campos, começou a receber nesta terça-feira (23) a instalação de tapumes, indicando a possibilidade de demolição manual da edificação. A Guarda Civil Municipal ajuda no controle do trânsito. No último dia 12 de novembro, o órgão informou que dentro de 20 a 30 dias deveria ocorrer a demolição do imóvel, uma construção da década de 60 do arquiteto campista Joffre de Oliveira Maia, que, inclusive, tem sua obra preservada pelo Conselho de Preservação do Patrimônio Histórico e Cultural de Campos dos Goytacazes (Coppam).
Além de ser um imóvel tombado e de interesse público, há decisão da Justiça indicando a demolição, que será de responsabilidade da Enel e realizada por uma empresa de São Paulo. Por outro lado, o caso, no entanto, ainda corre na Justiça, com decisões e recursos das partes interessadas. A Folha encaminhou demanda à Defesa Civil de Campos e a Enel para saber quais serão os próximos passos para a demolição e aguarda resposta.
O corpo jurídico da Incorporadora responsável pelo Edifício Itu informou que pretende entrar com Petição na Ação Civil Pública, na qual pede ao juízo a apreciação do recurso interposto há três meses. "Enquanto não o apreciar, sua decisão para a demolição não tem eficácia. Apesar de a Enel estar implementando providências no edifício como se entendesse que já pudesse iniciar a demolição", diz em nota.
Inicialmente, o imóvel na área central possui decisão judicial determinando sua demolição, com multa diária de R$ 30 mil em caso de descumprimento.
Patrimônio histórico - A demolição do imóvel também esbarra na questão da preservação do patrimônio histórico de Campos. O Edifício Itu consta na relação dos 20 imóveis projetados por Joffre Maia, em razão do seu interesse histórico. No artigo 2º, por exemplo, é vedada qualquer intervenção, demolição, reforma, sem prévia autorização do Conselho de Preservação do Patrimônio Histórico e Cultural de Campos dos Goytacazes (Coppam). A Folha encaminhou, em 12 de novembro, demanda ao Coppam para saber de que forma acompanha o caso do prédio na Rua 13 de Maio. Até está terça-feira (25), nenhum posicionamento sobre a questão.