Petrobras abre seleção pública para doação de materiais de plataformas em descomissionamento na Bacia de Campos
03/04/2025 | 11h44
Plataforma
Plataforma / Divulgação
Com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento das comunidades onde atua, a Petrobras iniciou processo público de inscrição, avaliação e cadastro de organizações para recebimento de doações de materiais aptos para uso, como armários, mesas, cadeiras, aparelhos de ar-condicionado, colchões, ventiladores, bancadas com armários, refrigeradores, quadro branco, gaveteiro, monitores, TVs, telefones, lâmpadas, equipamentos de academia de ginástica, instrumentos musicais e outros, oriundos de plataformas em descomissionamento na área de abrangência da Bacia de Campos.
As inscrições, que são gratuitas, vão até o dia 14 e devem ser realizadas exclusivamente no site (https://investidor.bussolasocial.com.br/petrobras/editais/habilitacao-cadastro-petrobras), por meio do preenchimento completo do formulário.
Poderão participar do processo organizações sem fins lucrativos atuantes nos municípios de Campos dos Goytacazes, Macaé, Rio das Ostras e São João da Barra. A divulgação do resultado final será no dia 4 de julho. O cadastro é válido por dois anos. Para mais informações acesse o site https://petrobras.com.br/negocios/doacao-de-bens e veja o item Doação de Bens Inservíveis.
O descomissionamento é o processo de desativar e destinar adequadamente os sistemas de produção de petróleo e gás que chegaram ao final de sua vida produtiva. A empresa destaca que tem o compromisso de encerrar o ciclo de vida dos ativos de forma segura, responsável, sustentável e alinhada às melhores práticas mundiais. 
Fonte: Petrobras
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Uma gigante completa 50 anos
03/11/2024 | 14h22
  • Plataforma P-51, na Bacia de Campos (Foto: Joseli Matias)

    Plataforma P-51, na Bacia de Campos (Foto: Joseli Matias)

  • Plataforma P-51, na Bacia de Campos (Foto: Joseli Matias)

    Plataforma P-51, na Bacia de Campos (Foto: Joseli Matias)

  • Plataforma P-51, na Bacia de Campos (Foto: Joseli Matias)

    Plataforma P-51, na Bacia de Campos (Foto: Joseli Matias)

  • Plataforma P-51, na Bacia de Campos (Foto: Joseli Matias)

    Plataforma P-51, na Bacia de Campos (Foto: Joseli Matias)

  • Plataforma P-51, na Bacia de Campos (Foto: Joseli Matias)

    Plataforma P-51, na Bacia de Campos (Foto: Joseli Matias)

  • Plataforma P-51, na Bacia de Campos (Foto: Joseli Matias)

    Plataforma P-51, na Bacia de Campos (Foto: Joseli Matias)

  • Plataforma P-51, na Bacia de Campos (Foto: Joseli Matias)

    Plataforma P-51, na Bacia de Campos (Foto: Joseli Matias)




Cinquenta anos se passaram desde o primeiro óleo extraído e a Bacia de Campos continua sendo uma gigante na produção de petróleo e gás, não só do Brasil, mas de todo o mundo, com uma produção acumulada de 14 bilhões de barris de óleo equivalente (boe). E a expectativa é que continue produzindo riquezas por muitos anos ainda, o que leva a Petrobras a projetar um investimento na Bacia de US$ 22 bilhões somente até 2028, período em que 135 novos poços devem entrar em operação.
Com 27 unidades de produção em operação — com 337 poços produtores e injetores — a Bacia de Campos é responsável, hoje, por 20% dos 2,8 milhões de barris de óleo equivalente produzidos diariamente pela Petrobras, e a perspectiva é de aumentar essa fatia nos próximos anos, com pico de produção previsto para 2026. A grande maioria da produção vem do pós-sal, mas há planos para aumentar consideravelmente a extração no pré-sal, com os investimentos anunciados.
— Além da aquisição de novos campos para exploração de petróleo e gás, no pós e pré-sal da Bacia de Campos, a Petrobras vem investindo na revitalização de campos em operação considerados maduros e na extensão de vida produtiva das plataformas em operação, esse último com previsão de investimento de US$ 2,43 bilhões — ressalta o gerente geral da Unidade de Negócios da Bacia de Campos, Alex Murteira.
A renovação da Bacia de Campos integra o maior programa de recuperação de ativos maduros em águas profundas no mundo, com resultados que levaram a adicionar mais de 230 mil barris por dia (bpd) à produção brasileira em 2023. Números alcançados a partir da entrada em produção de duas novas plataformas no campo de Marlim — os FPSO Anita Garibaldi e Anna Nery —, além da perfuração de 45 novos poços desde 2020 nos demais campos da Bacia. Uma revitalização que impulsionou o desenvolvimento de soluções tecnológicas inovadoras nos segmentos de construção de poços, equipamentos submarinos e sistema de superfície. Inovações que permitiram a redução de emissões, a redução significativa de custos e aumento da segurança nas operações.
A Bacia de Campos foi o berço da exploração e produção em águas profundas no Brasil, hospedando a primeira unidade flutuante de produção, armazenagem e transferência de óleo (FPSO) da Petrobras e a segunda do mundo, além de ser um laboratório de tecnologias pioneiras, garantindo, em 1992, o Prêmio OTC, considerada a maior premiação técnica da indústria de óleo e gás.
Processos e tecnologias implantados pela Petrobras na Bacia de Campos revolucionaram o setor, tornando possível a exploração no pré-sal e sendo utilizados em outras regiões de produção até hoje.
Em 2024, a empresa garantiu sua quinta premiação OTC, a partir da revitalização do campo de Marlim e das suas novas tecnologias, que reduziram em 55% as emissões de gases de efeito estufa.
Rotina no mar
Além das riquezas geradas ao país — e a municípios e estados produtores, que têm incremento na receita com royalties e participações especiais sobre a produção de óleo e gás —, a exploração de petróleo diversificou e abriu oportunidades no mercado de trabalho, que despertam o interesse de milhares de profissionais.
— Eu sempre quis trabalhar na Petrobras. É um sonho da maioria dos brasileiros, porque nos dá muito orgulho. Já atuo na empresa há 16 anos, e surgiu essa oportunidade de trabalhar embarcado, uma coisa um pouco nova. Havia algumas pessoas no meu círculo de amizade que já trabalhavam embarcadas, mas eu não sabia como era a rotina de trabalho, que é muito diferente da rotina do trabalho em terra. Então, eu fui direcionado para trabalhar offshore e, desde então, estou nessa escala. No início deu um certo medo, mas a ambiência e o companheirismo amenizam muito isso. A empresa tem um olhar hoje muito voltado para o empregado, o que faz com que a saudade e o desconforto sejam amenizados. Tenho muito orgulho de trabalhar aqui e de saber que faço parte das conquistas da Petrobras, que colocam o Brasil em uma posição considerável a nível mundial — conta o supervisor de produção na plataforma P-51 Bruno Gonçalo, que mora na cidade do Rio de Janeiro.
Bruno trabalha supervisionando alguns sistemas, como o de prospecção, de separação e de bombeio do óleo para a terra. “A nossa plataforma prospecta o óleo do fundo do mar, que é tratado aqui na plataforma e enviado para a terra por tubulações. Eu supervisiono esses processos. E o sistema de gás também. Todo gás que vem junto com o petróleo diluído, também é separado aqui e reaproveitado para gás natural. Então, é mandado para Macaé, especificamente Cabiúnas”.
Morador de Porto Velho, em Rondônia, Fernando Mello também é supervisor da equipe de produção e reveza os turnos com Bruno. Há um ano trabalhando na P-51, ele é ainda mais antigo na Petrobras, onde atua há 20 anos. “Na época, eu tinha 19 anos, não entendia ainda a grandeza dessa empresa. Com o tempo eu vim conhecendo mais e criando um sentimento de carinho e de amor. Eu entrei na empresa como técnico de operação júnior, na época era operador Júnior, e com o tempo fiz uma carreira. Há três anos eu estou nessa função de supervisor de produção”, ressaltou Fernando.
Além dos funcionários da Petrobras, as plataformas recebem profissionais de outras empresas, prestadoras de serviços da estatal. É o caso da campista Juliana da Silva, que faz parte do quadro da Infotec e há três anos trabalha embarcada. “Tenho formação em Administração e atuo como facilitadora de conformidade legal aqui na P-51. Ficamos 14 dias na plataforma e 14 dias em casa. É uma rotina diferente, mas nos adaptamos e acabamos vivendo uma rotina de trabalho colaborativa. Trabalhamos muito, mas temos momentos de lazer, que acabam nos aproximando e diminuindo a saudade de casa”, ressaltou Juliana.
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Lula sanciona lei que batiza trecho da BR 356 em homenagem a Alberto Dauaire
17/10/2024 | 18h14
Ex-deputado Alberto Dauaire
Ex-deputado Alberto Dauaire / Divulgação
Foi sancionada nessa quarta-feira (16), pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a Lei 15.002, que batiza o trecho Campos-Atafona da BR 356 em homenagem ao saudoso líder político Alberto Dauaire. Ele foi vereador por três mandatos e prefeito em São João da Barra e teve sete mandatos consecutivos de deputado estadual, de 1966 a 1995, além de ocupar duas pastas de secretário de Estado, inclusive no governo de Leonel Brizola. O projeto, de 2019, foi de autoria do então deputado federal Wladimir Garotinho.
Falecido em 2016, aos 89 anos, Alberto é pai do ex-prefeito sanjoanense Betinho Dauaire e avô do deputado estadual licenciado Bruno Dauaire, atual secretário de Estado de Habitação.
— O projeto de autoria de Wladimir Garotinho é a primeira homenagem que é feita ao meu pai até hoje. Sinto-me feliz como filho e parceiro do meu pai de vida pública. O trecho da BR 356 entre Campos e São João da Barra, que meu pai fez durante toda a vida, juntamente com o município de São Francisco de Itabapoana, onde ele trabalhou muito. Espero que esse nome, agora que virou lei, traga sorte e melhorias para essa rodovia que vivemos cruzando. Obrigado! — destacou o ex-prefeito Betinho Dauaire.
— Estou muito realizado com essa nova lei. É um marco de respeito e memória pelo legado do meu avô, que dedicou sua vida ao serviço público e ao desenvolvimento da nossa região. Agradeço ao então deputado federal e hoje prefeito reeleito Wladimir Garotinho pelo projeto de lei — disse o secretário estadual Bruno Dauaire.
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Municípios recebem PE em atraso e com queda
27/08/2024 | 17h46
Plataforma PNA-1
Plataforma PNA-1 / Divulgação
Os municípios produtores de petróleo receberam nessa segunda-feira (27), com atraso, a participação especial (PE) de agosto, referente à produção do segundo trimestre deste ano. Em comparação com os de maio, os depósitos foram efetivados com queda acentuada, que chegaram a 36,3%, que é o caso de Campos. A Prefeitura recebeu R$ 7.912.260,70, enquanto o pagamento anterior foi de 12.418.181,33. Em relação a agosto de 2023 (R$ 14.189.121,22), a redução foi ainda maior, de 44,2%.
Para São João da Barra, o repasse nessa segunda foi de R$ 4.054.316,21, valor 29,5% menor que o que foi pago em maio (R$ 5.747.882,67) e 8,7% inferior ao repasse de agosto do ano passado (R$ 4.439.093,01).
O município de Quissamã também também registrou queda na participação especial de agosto (R$ 299.805,78, de 21,7% em comparação com o repasse do mês passado (R$ 382.940,97) e de 57% em relação ao pagamento do oitavo mês de 2023 (R$ 696.116,53).
Assim como aconteceu em maio, referente à produção do primeiro trimestre deste ano, os municípios de Carapebus e Macaé não receberam participação especial em agosto.
De acordo com o secretário executivo da Organização dos Municípios Produtores de Petróleo (Ompetro) e secretário municipal de Petróleo, Energia e Inovação de Campos, Marcelo Neves, a tendência continuará sendo de queda, com uma certa melhora a partir de meados do próximo ano. Ele explicou que essa queda tem ocorrido porque os campos da Bacia de Campos, em produção desde a década de 70, já são campos maduros e estão em declínio de produção.
— O repasse da PE, que é um rendimento extra que se paga quando aquele campo atinge um superávit de produção, tem sido feito com atraso e em valores menores justamente por conta de a produção estar em queda. Nos campos maiores ainda tem acontecido um superávit de produção, mas a PE está em queda e ainda deve continuar assim durante um tempo — afirmou o secretário.
Marcelo Neves explicou que a venda de ativos da Petrobras para a iniciativa privada tem amenizado a queda nos repasses. “A iniciativa privada está revitalizando esses campos e existem alguns, como o campo de Frade, que voltaram a pagar PE”, afirmou o secretário.
O superintendente de Petróleo, Gás e Tecnologia de São João da Barra, Wellington Abreu, ressalta que, além da queda de produção no trimestre de apuração — maio, junho e julho —, houve investimentos nos campos que pagam Participação Especial aos municípios. “Esses investimentos, geralmente manutenção ou novos poços produtores, são deduzidos dos valores informados pelas petroleiras. Os municípios que receberam em alta são os que recebem dos campos do Pré-Sal da Bacia de Santos, como o maior produtor, que é Tupi, antigo campo de Lula. Valores menores, aliados também ao preço de apuração, que foi menor que o do trimestre de fevereiro a abril”, destacou Wellington.
Reflexos — Os atrasos nos repasses de royalties e participação especial têm preocupado gestores de municípios produtores de petróleo e gás e levado a máquina pública a fazer “um esforço gigantesco para honrar com seus compromissos”.
Existem contratos, segundo Marcelo Neves, que são pautados nos royalties, como a contratualização dos hospitais para atendimento à população. “O repasse dos royalties vinha ocorrendo por volta do dia 20 de cada mês, mas já passou para o último dia. Por lei, é até o último dia útil do mês, mas ocorria de forma antecipada. Hoje não estão respeitando nem a lei, porque está virando de um mês para o outro e isso tem prejudicado bastante o fluxo de caixa dos municípios e a questão de se honrar a pontualidade desses contratos”.
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Paralisação de agências reguladoras pode atrasar ainda mais repasse da PE e dos royalties aos municípios
15/08/2024 | 15h14
Plataforma P-77
Plataforma P-77 / Sindipetro
Mais um repasse de recursos da exploração do petróleo e gás está em atraso e preocupa gestores de municípios e estados produtores. Desta vez, o depósito da participação especial (PE) referente à produção do segundo trimestre de 2024, que costuma ser feito até o dia 10 de agosto, ainda não foi efetivado. A paralisação nacional de 24 horas, nessa quinta-feira (14), dos servidores das agências reguladoras, incluindo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), responsável pelos cálculos e repasses, pode resultar em um atraso ainda maior no repasse da PE e dos royalties.
O secretário Executivo da Organização dos Municípios Produtores de Petróleo (Ompetro) e secretário municipal de Petróleo, Energia e Inovação de Campos, Marcelo Neves, demonstrou preocupação com a situação, já que os municípios têm seus compromissos e contam com o depósito dessas participações governamentais para honrá--los.
— A PE é um depósito realizado trimestralmente na conta dos municípios produtores, dos estados e da própria União, e acontece sempre em torno do dia 10, nos meses de fevereiro, maio, agosto e novembro de cada ano, mas o de agosto não foi pago até o momento — ressaltou Marcelo Neves.
De acordo com o secretário, nos últimos dois meses já houve o atraso no repasse dos royalties, que, por lei, tem que ser feito até o último dia útil, no segundo mês subsequente à produção. “O de junho foi feito com atraso e o no mês seguinte se repetiu, com um atraso ainda maior. Estamos preocupados tanto por conta da participação especial, que já está atrasada, quanto por conta do próximo depósito dos royalties. Nosso receio é que volte a atrasar novamente”, afirmou o Neves.
Ele afirma que a Ompetro estuda medidas judiciais cabíveis que possam assegurar o direito dos municípios produtores de receberem esse recurso no prazo correto.
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Dois novos armazéns são inaugurados pela Minas Port no Porto do Açu
04/07/2024 | 15h28
Inauguração no Porto do Açu
Inauguração no Porto do Açu / Rodrigo Silveira
O grupo Minas Port inaugurou nesta quinta-feira (4), no Porto do Açu, em São João da Barra, uma nova área de armazenagem, com investimento de R$ 100 milhões. Os dois novos galpões têm 6,4 mil m² cada, com capacidade de estocagem de 70 mil toneladas, sendo 35 mil em cada um deles, com foco no armazenamento de soja e milho. Uma outra área, de 11 mil m², também estará pronta para armazenar diversos produtos, como combustíveis sólidos.
Instalado no porto-indústria sanjoanense, o Minas Port será responsável pela movimentação de suas cargas de combustível sólido e também prestará serviços de armazenagem e transporte para clientes do setor agrícola. O embarque das cargas exportadas acontecerá pelo Terminal Multicargas (T-Mult) do Açu.
Além da inauguração dos armazéns, o Grupo Minas Port está implementando um novo conceito logístico, que visa aumentar a produtividade via transporte rodoviário. A frota de caminhões da empresa entrará no Açu levando soja para estocagem nos galpões e fará a logística reversa, levando combustível sólido e fertilizantes para distribuição principalmente em Minas Gerais e Goiás.
A nova estrutura de armazenagem visa ampliar ainda mais a competitividade para a movimentação dessas cargas.
De acordo com o Porto do Açu, os dois novos galpões do Minas Port complementam a estrutura de atendimento para a oferta de mais serviços no T-Mult, que já conta com três armazéns cobertos, em operação desde 2023.
Crescimento do T-Mult
Em 2023, o T-Mult movimentou 2,1 milhões de toneladas, o que representou incremento de 33% em relação ao mesmo período em 2022. No último ano, foram adicionadas novas cargas ao portfólio, incluindo briquetes de minério de ferro, soja, milho para exportação, além de sal recebido por cabotagem. O T-Mult conquistou, ainda, sete novos clientes, totalizando 55 no portfólio. O terminal opera há oito anos, movimentando granéis sólidos e carga de projeto e teve uma alavancagem (ramp-up) de 43% ao ano (conforme CAGR – taxa composta de crescimento anual). O terminal obteve crescimento de operações de exportação, importação e cabotagem, dobrando suas operações em apenas dois anos.
A previsão é de que, até o fim de 2024, a área de cais operacional do T-Mult contará com 500 metros, com calado de até 13,1 metros, e um segundo berço para operar dois navios simultaneamente. Com isso, a capacidade de movimentação do terminal, já num primeiro momento, aumentará para 2,7 milhões de toneladas ao ano.
Considerando também a expansão da área de armazenagem, será possível duplicar essa capacidade de movimentação ao longo dos próximos anos, chegando até 5 milhões de toneladas, que é o que uma operação simultânea de dois navios possibilita.
O empreendimento 
A três meses de completar 10 anos de operação, o Porto do Açu já conta com 22 empresas instaladas e 7 mil colaboradores diretos, dos quais 70% são de Campos e SJB.
O Porto do Açu alcançou em 2023 o topo do ranking de portos organizados no Brasil em número de embarcações (6.377), superando o Porto de Santos (5.452), e o segundo lugar em movimentação de cargas. O empreendimento cresceu, em média, cerca de 32% ao ano, entre 2015 e 2023, enquanto os outros quatro maiores portos cresceram, em média, 3% ao ano.
Uma alternativa eficiente para importações e exportações, o Porto do Açu hoje já é responsável por 6% de toda exportação no Brasil.
Fonte: Porto do Açu 
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Campos registra queda no repasse de royalties pelo quinto mês consecutivo
27/05/2024 | 22h21
Plataforma semi-submersível P-20
Plataforma semi-submersível P-20 / Divulgação - Agência Petrobras
Os municípios produtores de petróleo e gás recebem nesta terça-feira (28) os royalties de maio pelo regime de concessão, referentes à produção de março, e Campos, pelo quinto mês consecutivo, registra queda no repasse mensal. Serão pagos, neste mês, ao município R$ 41.207.698,32, valor 6% inferior ao que foi depositado em abril (R$ 43.834.040,54) e, ainda, 11,7% menor que o repasse do quinto mês de 2023 (R$ 45.657.133,69).
Carapebus também contabiliza queda, de 4%, no pagamento de maio (R$ 6.170.540,97), em comparação com o repasse do mês anterior (R$ 6.426.558,23). Em relação a maio do ano passado (R$ 5.277.333,75), entretanto, há uma alta de 16,9%.
O município de São João da Barra recebe neste mês, pelo regime de concessão, R$ 17.945.701,49, enquanto em abril o repasse foi de R$ 17.102.734,23 (+4,9%) e em maio de 2023, de R$ 16.835.916,91 (+6,6%).
Detentor da maior parcela de royalties entre os municípios da região, Macaé terá R$ 76.329.102,29 depositados em maio, valor 6,1% superior ao pagamento do mês passado, quando foram repassados R$ 71.939.122,41, e 5,8% maior que o de maio do ano anterior (R$ 72.148.390,03).
Quissamã registra a maior alta no repasse (R$ 13.071.780,96) entre os municípios do Norte Fluminense, de 6,3% sobre o depósito de abril (R$ 12.295.763,70). A parcela, entretanto, é 3,4% menor que a de maio de 2023 (R$ 13.533.250,64).
— O repasse de maio chega nesta terça-feira (28) com valores positivos para a maioria dos municípios produtores, assim como foi para o Governo do Estado, que teve 4,7% de aumento com relação ao repasse de abril. A produção de petróleo do Brasil caiu 2,7% em março ante fevereiro, marcando o quarto recuo consecutivo ante o mês anterior, após ter registrado um recorde em novembro, conforme dados divulgados pela ANP. Os conflitos no Oriente Médio e Ucrânia continuam e o mercado internacional continua oscilando sem grande interferência neste momento. Sendo assim, mesmo com produção menor, o repasse foi maior, com maiores valores no preço do petróleo brent e câmbio (dólar), registrados no mês de março com relação a fevereiro. Municípios que tiveram repasses menores tiveram influência na produção, a menor nos campos de Jubarte (Bacia do Espírito Santo), Marlim, Marlim Leste, Marlim Sul e Barracuda (Bacia de Campos). Os royalties continuam sub judice e não nos esqueçamos desse importante detalhe — destacou o superintendente de Petróleo, Gás e Tecnologia de São João da Barra, Wellington Abreu.
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Setor sucroalcooleiro inicia safra e aposta em aumento de 10% na região
06/05/2024 | 18h36
Usina Nova Canabrava
Usina Nova Canabrava / Rodrigo Silveira
A Nova Canabrava dá, nesta semana, o pontapé inicial na safra de cana-de-açúcar 2024/2025 no Norte Fluminense. Para marcar o começo dos trabalhos, a usina realizou, nesta segunda-feira (6), em sua sede, um culto, reunindo a diretoria e funcionários da empresa. Já a Cooperativa Agroindustrial do Estado do Rio de Janeiro (Coagro), que tem a maior capacidade industrial da região, começa a moer em junho. E a temporada chega com otimismo, com o setor apostando em um aumento de 10% na quantidade de cana a ser moída, em comparação com a safra passada, o que corresponde a um acréscimo de 200 mil toneladas.
Somente a Coagro espera moer, nesta safra, cerca de 1 milhão de toneladas de cana, o que corresponde a um aumento de 15%, em relação à temporada anterior. “Iremos começar a moer no dia 3 de junho. Faremos uma safra mais açucareira, já que o açúcar está remunerando melhor do que o etanol. A previsão de faturamento bruto é de R$ 350 milhões para esta safra”, ressaltou o presidente da Coagro, Frederico Paes.
Os números se refletem positivamente, ainda, na geração de empregos em Campos e região, já que, entre maio e junho, são feitas as contratações de pessoal para as usinas sucroalcooleiras. “Com a Canabrava começando, já começa a aumentar o volume de emprego, alterando o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) positivamente”, destacou o presidente da Associação Fluminense dos Plantadores de Cana (Asflucan), Tito Inojosa.
De acordo com o produtor rural, a nova safra está sendo favorecida pelos períodos de chuva na região, embora a Baixada Campista tenha sofrido perdas com os alagamentos.
— Houve uma quebra de safra em uma parte da Baixada, devido à chuva forte que caiu no final de março, quando choveu mais de 400 milímetros em apenas três dias. Mas, o peso da Baixada na produção de cana, hoje, é pequeno. A cana vem mais de São Francisco, de Travessão, das áreas do grupo Othon que a Coagro arrendou. No ano passado, a cana seca deu um rendimento industrial e agrícola baixo. Neste ano, nós devemos ter um rendimento agrícola bem melhor e um rendimento industrial bem melhor, melhorando muito o resultado final — afirmou Tito.
Última safra — Em 2023, a moagem da produção da cana-de-açúcar começou em maio e foi encerrada em meados de novembro, contabilizando cerca de 2 milhões de toneladas de cana esmagadas, mantendo o mesmo patamar da produção anterior. No início da safra, havia uma previsão de queda de até 10%, diante das condições do tempo, marcado pela seca em alguns períodos e muita chuva em outros.
O volume de cana produzido na região no ano passado foi repartido para quatro parques fabris em operação: Coagro, Canabrava, Agrisa, em Cabo Frio, e Paineiras, no Espírito Santo. A usina Paraíso ainda não entrou em operação.
Em números, a Coagro-Unidade Sapucaia moeu 871 mil toneladas de cana, com uma produção de 681 mil sacas de açúcar e 41 milhões de litros de etanol. Com grande número de associados, a Coagro tem, nos últimos anos, esmagado a maior fatia na região.
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Municípios da região recebem royalties de abril com queda
28/04/2024 | 11h33
Municípios produtores de petróleo e gás do Norte Fluminense receberão com queda, nesta segunda-feira (29), os royalties de abril pelo regime de concessão. Para Campos, serão repassados R$ 43.834.040,54, valor 6,3% menor que o pagamento de março, que foi de R$ 46.783.927,84. O depósito é, ainda, 0,64 % inferior ao repasse de abril do ano passado, quando foram pagos R$ 44.119.331,22.
O município vizinho de São João da Barra recebe na segunda R$ 17.102.734,23, enquanto no mês anterior o repasse foi de R$ 17.881.261,87 (- 4,4%) e no quarto mês de 2023, de R$ 16.422.107,73 (+ 4,14%).
Detentor da maior fatia de royalties do petróleo e gás entre os municípios da região, Macaé terá R$ 71.939.122,41 depositados nesta segunda-feira. O valor é 5,6% inferior ao que foi repassado no mês de março (R$ 76.246.405,81) e 6,4% superior ao depósito de abril do ano passado (R$ 67.589.934,12).
Quissamã também registrou queda no pagamento de abril (R$ 12.295.763,70), de 5,7% em comparação com março (R$ 13.042.362,25) e de 5,6% em relação ao mesmo mês do ano passado (R$ 13.021.114,77).
O repasse feito a Carapebus nessa segunda, de R$ 6.426.558,23, foi 6,2% menor que o anterior (R$ 6.848.707,22), entretanto, 29% maior que o de abril de 2023 (R$ 4.981.787,71).
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Campos recebe R$ 57.314.081 em royalties
27/11/2023 | 15h43
Plataforma P-77
Plataforma P-77 / Sindipetro
O repasse de royalties de novembro pelo regime de concessão, referente à produção de petróleo e gás de setembro, foi efetivado nesta segunda-feira (27) para os municípios produtores. Campos recebeu R$ 57.314.081, valor 11,8% maior que o pagamento do mês anterior (R$ 51.258.610,94) e 2,5% superior ao depósito do penúltimo mês de 2022 (R$ 55.911.403,51). Em 2023, o município já recebeu, entre royalties e participação especial, R$ 725.906.532,39.
Para São João da Barra, município do Norte Fluminense que teve a maior alta no repasse deste mês, foram pagos R$ 24.245.438,26 nesta segunda, enquanto em outubro o repasse foi de R$ 20.456.174,86 (+18,5%) e em novembro do ano passado de R$ 19.315.299,65 (+25,5).
Os demais municípios da região também registraram aumento nos royalties de novembro. Carapebus recebeu R$ 7.103.640,48, um crescimento de 15,5% em relação ao mês anterior, cujo depósito foi de R$ 6.151.589,97, e de 15,7% sobre o pagamento de novembro de 2022, de R$ 6.141.670,93.
O repasse desta segunda para Quissamã foi de R$ 15.317.399,76, quantia 17,2% superior aos R$ 13.065.409,62 pagos em outubro. O valor, entretanto, é 10,8% menor que o depósito do mesmo mês do ano passado (R$ 17.168.398,18).
Detentor da maior parcela de royalties entre os municípios produtores do Norte Fluminense, Macaé recebeu em novembro R$ 92.582.443,79, enquanto no mês anterior o repasse foi de R$ 78.419.346,06 (+18,1%) e em novembro de 2022, de R$ 85.913.273,99 (+7,8%).
— Em meio ao conflito que persiste na Ucrânia, questões geopolíticas, posicionamento da Opep e oscilações nos estoques de petróleo dos EUA, aliados ao aumento da demanda, o preço do petróleo Brent foi levado ao máximo do ano, com cotação de US$ 96,55 no final de setembro, mês de referência para o cálculo dos royalties deste mês. A ANP, em seu boletim, publicou que houve recorde na produção total (petróleo + gás natural), bem como na de petróleo e na de gás natural consideradas separadamente e também na produção do pré-sal. Foi produzido um total de 4,666 milhões de barris de óleo equivalente por dia (MMboe/d). Foi a maior produção total já registrada, superando o recorde de julho de 2023, com 4,482 milhões de MMboe/d. Com relação ao petróleo, foram 3,672 milhões de barris por dia (MMbbl/d), um aumento de 6,1% na comparação com o mês anterior e de 16,7% em relação a setembro de 2022. A maior produção registrada anteriormente foi a de julho de 2023: 3,513 MMbbl/d. A produção de gás natural em setembro foi de 157,99 milhões de metros cúbicos por dia (MMm³/d), um acréscimo de 6,9% em relação ao mês anterior e de 10,4% na comparação com setembro de 2022. Também foi o maior volume até hoje, superando o de julho de 2023: 154,076 milhões de metros cúbicos por dia (MMm³/d). A produção do pré-sal continua batendo recorde atrás de recorde e corresponde por 77% da produção nacional. No mês de setembro, o campo de Tupi, no pré-sal da Bacia de Santos, foi o maior produtor de petróleo e gás, registrando 902,40 mil bbl/d de petróleo e 44,32 milhões de m³/d de gás natural. A instalação com maior produção de petróleo e gás natural foi a FPSO Guanabara na jazida compartilhada de Mero, com 179,340 mil bbl/d de petróleo e 11,57 milhões de m³/d de gás. As receitas para o Estado e municípios produtores são excelentes, porém, ainda abaixo das registradas em 2022. Os administradores dispõem de recursos suficientes para ótimos investimentos em todas as áreas. O repasse para dezembro promete uma baixa frente a este, tendo em vista que o preço do Brent começou a oscilar abaixo dos US$ 90 no mês de outubro. Sigamos acompanhando a fim de evitar surpresas desagradáveis para nossos gestores e que em 2024 tenhamos um bom desfecho para essas importantes receitas para todos os municípios produtores e Estado. Ainda aguardamos a Ponte da Integração, que parece não acabar nunca. A melhor notícia é a implantação do HUB de hidrogênio aqui em São João da Barra, que promete dinamizar toda economia local, regional e estadual. Um empreendimento único em toda região Sudeste e com apenas outros em implementação no Ceará e Rio Grande do Norte. Porém, o daqui tem várias outras vantagens frente aos demais. O ciclo do petróleo segue, mas inicia-se um novo potencial energético nacional e internacional. A transição é inevitável e temos que pensar além dos royalties do petróleo. Esse é o maior desafio no momento — destacou o superintendente de Petróleo, Gás e Tecnologia de São João da Barra, Wellington Abreu.
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Sobre o autor

Joseli Matias

jmatias@fmanha.com.br