Felipe Manhães
14/05/2025 08:31 - Atualizado em 14/05/2025 08:31
Felipe Manhães
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As críticas feitas aqui possuem a única intenção de contribuir para a melhoria das coisas.
Todas são infrações de trânsito, e ponto. Mas, se formos escalar em risco, o que é mais grave? Dirigir sem cinto de segurança ou avançar um sinal vermelho? A falta de uso do cinto pode representar risco para o próprio motorista que optou em não usá-lo, assim mesmo, em caso de acidente. Já avançar o sinal vermelho, que é o que muitos motociclistas continuam a fazer em Campos, certamente importa em um risco muito maior de acidente, tanto para o motociclista quanto para outros veículos, pedestres, e quem estiver pelo caminho.
As câmeras colocadas pela Prefeitura em alguns sinais de trânsito devem estar multando os motoristas sem cinto. Mas e os motociclistas que avançam o sinal vermelho? Moto não tem placa na frente. Quando eles avançam as câmeras não gravam a placa, pois estão viradas para a frente do semáforo. Ou seja, a impunidade continua e a balbúrdia na cidade permanece.
Outro assunto: Na última semana, ônibus elétricos começaram a ser implantados na capital argentina, e serão, a princípio, dirigido só por mulheres. Sabe qual outra cidade começou a implantar ônibus elétricos na frota nesta mesma semana? Campos dos Goytacazes! O que é ótimo. Menos barulho, menos poluição, mais economia.
Porém uma coisa difere Buenos Aires da nossa cidade. É tão difícil assim nivelar as tampas de bueiros da cidade? Bastava um veículo com dois servidores rodando as ruas da cidade para verificar essas armadilhas que danificam os veículos e podem causar acidentes. Embora todos nós já saibamos onde estão esses quase buracos.
Se a intenção da implantação das câmeras foi evitar acidentes, e não criar uma fábrica de multas, está aí outra boa oportunidade de evitar acidentes: nivelar as tampas de bueiro! Ou determinar que quem desnivelou o faça.
Último assunto: Alguém já tentou ligar para o telefone de alguma secretaria municipal? Pois é, muitas delas simplesmente não têm telefone.
Imagine se um morador de Santo Eduardo, Serrinha ou Morro do Coco, por exemplo, quiser ligar para a Secretaria de Obras para pedir uma simples informação ou tirar uma dúvida. Lá não têm telefone algum.
É razoável exigir que esse contribuinte se desloque desses distritos para o centro da cidade para fazer uma simples pergunta?
É óbvio que um Município que já figurou entre as capitais, mesmo não sendo uma, com maior PIB do Brasil, tem dinheiro para manter um celular pré-pago que seja em seus órgãos para contato dos munícipes.
O que falta? Vontade de ajudar as pessoas de verdade? Vai além disso. É o mínimo do mínimo um telefone em um órgão público. Não há nem palavras para descrever esse descaso.